Trânsito sem lei!

Enquanto isso, no ministério do esporte...

Valeu Professor!


Clique na imagem para ampliar

Amando as crianças como a si mesmo

Os pequenos e pequenas também são nossos próximos: amando as crianças como a si mesmo


História de Vida
Uma noite, muito tarde, D.L. Moody, o famoso evangelista americano do século dezenove, chegou em casa depois de pregar numa reunião. Emma, sua esposa, já estava dormindo. Quando seu cansado esposo deitou na cama, ela virou e murmurou:
- Como foi esta noite?
- Muito boa – respondeu ele. Duas pessoas e meia.
Sua esposa permaneceu em silêncio por um momento, depois sorriu e perguntou:
- Querido, quantos anos tinha a criança?
- Não, não, não – respondeu Moody. Foram duas crianças e um adulto! As crianças têm toda sua vida adiante. A metade da vida do adulto já foi.
Extraído d o livro: Não se esqueçam das Crianças (2007), Dr. Wess Stafford, Compassion Internacional
Tempo de conversar
1. Que imagem veio à sua mente ao ler “duas pessoas e meia”?
2. Você pensou da mesma maneira que a sra. Moody: dois adultos em pé na frente de um auditório com uma criança ao lado?
3. Por que nessa história associamos naturalmente a palavra “pessoa” com adultos e a palavra “meia” com crianças?
4. Que outros termos que incluem crianças e adultos são usados pensando-se exclusivamente nos adultos?
5. Quais são algumas situações onde meninos e meninas são excluídos?
O que a Bíblia diz
Leia: Lucas 10.25-37
Para discutir:
a. Pense por um momento. E se a personagem desse relato fosse uma pessoa menor de idade? Quais são as situações que deixam as crianças à margem do caminho da vida hoje?
b. Você acredita que o comportamento do sacerdote e do levita seria diferente se tivesse sido uma pessoa menor de idade e não uma pessoa adulta que estivesse ferida no caminho? Se tivesse sido uma criança, que outras razões esses dois personagens teriam para socorrê-la (ou não)?
c. Além do que o bom samaritano fez para ajudar este homem, que outra coisa ele teria que ter feito se a pessoa caída fosse uma criança?
d. Como é definido o termo “próximo” nas palavras de Jesus? Será que Jesus estaria de acordo que incluíssemos as crianças em nossa agenda de serviço?
e. De que maneira esse texto bíblico nos desafia a que nós, como adultos, possamos ver as crianças como os próximos a quem devemos servir?
Aplicação para a vida
1. Quando você pensa em ser o próximo de alguém, você pensa em uma pessoa adulta ou em uma criança?
2. De que outras maneiras concretas podemos ser os próximos das crianças, em nível pessoal ou em nossas comunidades?
3. Que mudanças seriam necessárias para incluir a misericórdia em nosso relacionamento com as crianças e assim transformá-las em nossos próximos?
Para pensar
Ser o próximo de meninos e meninas implica, em primeiro lugar, nossa responsabilidade de amá-los. Os que em primeiro lugar têm a responsabilidade de ser o próximo de uma criança são os pais dela. Mas quando os pais se descuidam dessa tarefa, cada um de nós tem a obrigação de agir como pai e mãe para as crianças que cresceram sem eles. Portanto, ser o próximo das crianças significa incluir a paternidade/maternidade em nosso relacionamento com elas. Ser o próximo das crianças implica ser bondosos com elas. Tratá-las como nós gostaríamos de ser tratados. Ser o próximo nos compromete com todos os que têm necessidades, mas de maneira especial com as crianças, que são mais vulneráveis e que necessitam nossa solidariedade.
Observação: antes de realizar esse estudo, leia as orientações em Introdução
Para saber mais:
Para mais informações e detalhes sobre a Campanha na América Latina acesse:www.juntosporlaninez.com
Ou faça contato pelo e-mail info@juntosporlaninez.com ou pelo telefone (506) 2280-4400 Ext. 109
______________________________________________________________________________
Campanha Regional “Ame o seu próximo”: Bons Tratos para a Infância
Alex Chiang, pastor, educador e conferencista. Abril 2009. Tradução Rede Mãos Dadas –www.maosdadas.org

No dia da criança

Acidentes no Trânsito

No Brasil mais de 40.000 pessoas perdem a vida anualmente em acidentes de transito, porém acredita-se que estes números são maiores pois as estatísticas são falhas. Só nas rodovias paulistas em 2001 ocorreram 61.000 acidentes com 2.300 mortes e 23.000 pessoas gravemente feridas. Até 15 de fevereiro já morreram 703 pessoas nas rodovias federais, resultado de 13.400 acidentes.  Em todo o mundo o transito ceifa vidas, porém os números brasileiros são alarmantes e disparam na frente de qualquer país do mundo.

CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES DE TRANSITO

Erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de 90 % dos acidentes registrados. Principais imprudências determinantes de acidentes fatais no Brasil: por ordem de incidência:

  • Velocidade excessiva;
  • Dirigir sob efeito de álcool;
  • Distancia insuficiente em relação ao veiculo dianteiro;
  • Desrespeito à sinalização;
  • Dirigir sob efeito de drogas.
Fatores determinantes das imprudências:
  • Impunidade / legislação deficiente;
  • Fiscalização corrupta e sem caráter educativo;
  • Baixo nível cultural e social;
  • Baixa valorização da vida;
  • Ausência de espírito comunitário e exacerbação do caráter individualista;
  • Uso do veículo como demonstração de poder e virilidade.

ELEMENTO HUMANO NA DIREÇÃO

O veículo a motor, como qualquer outra máquina, exige que o ser humano esteja qualificado tecnicamente e mentalmente para opera-lo seguramente.  O cidadão comum não dispõe de qualquer outra maquina ou dispositivo que lhe dê a sensação de tanto poder.  Um indivíduo com um carro importado de alto valor pode cometer todo tipo de infração apenas para satisfazer seu ego, ao passo que um indivíduo com carro velho e de baixo valor pode cometer os mesmos tipos de infrações também para satisfazer seu ego.
  • No mundo atual o veículo a motor é o meio mais barato e mais fácil que o cidadão comum possui para extravasar seu estado emocional, tanto para o bem como para o mal. Como nos países subdesenvolvidos (até pela própria natureza de subdesenvolvimento) o número de pessoas dotadas de estado emocional voltado para ações negativas é muito grande, por esta razão o trânsito transforma-se em verdadeira carnificina.
  • A velocidade fascina o ser humano, a ponto de correr simplesmente pelo prazer de correr, mesmo que não tenha nenhum objetivo a ser atingido.

Tempo de Reação

Para que uma pessoa responda adequadamente a determinado estimulo, é necessário que esteja "alerta", caso contrário poderá causar um acidente. Este estado de "alerta" é afetado por muitos fatores, fazendo com que as pessoas respondam com maior ou menor rapidez em situações de emergências.
O intervalo de tempo entre o reconhecimento de uma situação perigosa e a ação de resposta a esta situação é chamado de tempo de reação, e depende da condição física e do estado emocional do indivíduo. 
O tempo médio de reação de uma pessoa jovem em bom estado de saúde é de aproximadamente 0,75 segundos. Este é praticamente o tempo que o cérebro necessita para processar as informações que está recebendo e definir uma ação.

Fatores que influenciam o tempo de reação:
  • Definitivos: idade, deficiência física (visão, audição, paralisias etc.);
  • Temporários: enfermidades passageiras (resfriado comum, dor de cabeça etc.), álcool, drogas, medicamentos, estado emocional
ÁLCOOL E DROGAS - podem retardar consideravelmente o tempo de reação. As estatísticas americanas de acidentes no transito indicam que o álcool está envolvido em quase 50 % dos acidentes com mortes. Alguns especialistas indicam que dependendo da pessoa, apenas dois copos de cerveja podem fazer seu tempo de reação aumentar para 2 segundos.

ESTADO EMOCIONAL - também pode retardar os reflexos e o tempo de reação de um motorista. O indivíduo que trás para o volante suas preocupações de: emprego, salário, conjugais, e frustrações decorrentes de seu dia a dia, poderá alterar muito seu tempo de reação principalmente em função do baixo nível de concentração na atividade de dirigir.

Indivíduos imaturos também constituem um grupo de grande propensão para o acidente no trânsito uma vez que sua necessidade de auto-afirmação faz com que hajam impulsivamente e agridam e desrespeitem os direitos e a vida das outras pessoas. Este tipo de comportamento é altamente difundido no trânsito brasileiro.

DISTÂNCIA MÍNIMA NECESSÁRIA PARA PARAR UM VEÍCULO COM BASE NO TEMPO DE REAÇÃO E NA VELOCIDADE DO VEÍCULO.
VELOCIDADE (km/h)
NORMAL
(0.75 segs.)
RETARDADO
(2 segs.)

DISTÂNCIA ( m)
DISTÂNCIA ( m )
50
10
28
80
16
44
90
18
37
100
20
41
110
22
45
120
25
66
CONDIÇÃO PROVOCADA DE ACIDENTE INEVITÁVEL

Muitos indivíduos ao conduzirem seus veículos criam condições ideais e irreversíveis para que o acidente ocorra, isto normalmente ocorre em função da completa ignorância em relação aos fatores causadores dos mesmos. Usando a tabela acima facilmente identificaremos tais fatores que proliferam em grande intensidade nas rodovias e ruas brasileiras.
  • Reação normal + distancia incompatível com a velocidade - tornado impossível a parada de emergência, no momento necessário;
  • Reação retardada + não reconhecimento de tal situação + distância incompatível com velocidade. Parada impossível e situação irreversível;
  • Reação retardada + reconhecimento da situação + distância incompatível com a velocidade. Parada impossível.
No Brasil o número de acidentes causados pela imprudência dos motoristas, batendo na traseira do veículo que vai a frente, é tão grande, que a jurisprudência considera quem bate atrás como culpado. A mídia está repleta de depoimentos de motorista causadores acidentes que afirmam que os "freios" de seu veículo não funcionaram a tempo de evitá-lo.

PROCEDIMENTOS QUE JÁ SALVARAM MUITAS VIDAS

  • Jamais dirija após ingerir bebidas alcoólicas - porém se desejar fazê-lo, reconheça que seu "tempo de reação" ficará alterado e, portanto procure dirigir em velocidades muito mais baixas do usual na via que estiver trafegando.
  • Não utilize drogas antes e nem durante a condução de veículos. Embora algumas drogas sejam usadas para estimular habilidades, com relação ao "tempo de reação" produzem efeito comprovadamente contrário;
  • Reduza a velocidade quando seu estado emocional estiver comprometido ou evite dirigir;
  • Mantenha sempre distância de segurança em relação aos outros veículos;
  • Utilize sempre e adequadamente os dispositivos de segurança;
  • Respeite e procure entender a razão da sinalização de transito, isto poderá evitar um acidente;
  • Evite colocar - se em uma condição causadora de acidente;
  • Finalmente, considere que todo acidente pode e deve ser evitado.

Carta aos desanimados

Durante a caminhada da vida há momentos em que as cores passam a alternar apenas entre tons opacos e sombrios. O que antes despertava paixão, agora parece um fardo. O que encantava o coração torna-se um peso. A alegria é substituída pela apatia, o ardor pela dúvida, a disposição pela desesperança.

Há diversas causas para o desânimo profundo, tanto as biológicas quanto as emocionais e espirituais. Há aqueles que perdem o sabor pela vida a partir das tragédias que se abatem sobre seus dias. A perda de um parente, o desemprego que chega, o casamento que se desfez ou o filho que parece não voltar. Outros perdem a alegria devido a gatilhos mais biológicos, de enfermidades físicas prolongadas ou crises de ansiedade, estresse, depressão e síndromes que teimam em permanecer. Há também os que se encontram desanimados pelo próprio distanciamento do Pai. A vida devocional e os assuntos do Alto já não fazem parte de sua rotina. Não há tempo para orar, ler a Palavra ou cultuar a Deus. O resultado, cedo ou tarde, é o sofrimento e o desânimo da alma.

Um dos cenários bíblicos mais angustiantes que aparenta total exaustão e profundo desânimo se passa com Davi. O desfecho foi surpreendente e o que aconteceu com ele pode acontecer conosco.

Davi é um exemplo de inscontância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante Filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi, porém magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus, entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição. Talvez a inconstância tenha sido uma das principais marcas da trajetória deste servo de Deus.

Entre montanhas e vales ele chegou a um dia, dentre tantos, que o tomou por completo e exaustivo desânimo. No retorno de uma cansativa batalha, ele encontrou Ziclague, a cidade que habitava, saqueada e destruída. Todas as mulheres e crianças haviam sido levadas cativas. A cidade era um monturo de cinzas. Seus homens e amigos leais, agora amargurados, falavam em apedrejá-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e esperança vendo suas forças faltarem. Não apenas forças físicas, mas as forças da alma. Talvez tenha sido um dos raros momentos em sua história que ele se enxerga sem ação.

Mas algo inesperado acontece com aquele homem caído. Diz a Palavra que “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”. Esta frase, encontrada no primeiro livro de Samuel, capítulo 30, verso 6, revela-nos uma das mais poderosas ações de Deus na vida de seus filhos: levantar-nos quando tudo parece perdido; abrir o caminho quando não sabemos para onde ir; dar-nos perseverança quando a vontade é parar.

O que mais me intriga é que este “reânimo” veio absolutamente do Senhor, pois não havia ali elementos de esperança. Seu coração fraquejou, seus amigos lhe faltaram, as forças físicas estavam consumidas. Porém, ali, ele “se reanimou no Senhor seu Deus”.

E, reanimado, se levantou. Davi perseguiu os amalequitas com alguns de seus homens, tomou de volta as mulheres e crianças e ainda o despojo que partilhou entre todos. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo Israel.

O reânimo é uma experiência íntima e profunda, que se passa de forma diferente na caminhada de cada um. Se os cenários de nossas vidas são distintos, bem como aquilo que nos abate, a fonte do nosso reânimo é a mesma: o Senhor nosso Deus.

Percebo que os conflitos relacionais e a crítica interpessoal são dois frequentes causadores de profundo abatimento de espírito. Perante estes, muitos gigantes da fé já foram nocauteados e perderam o fôlego. Se é este o seu caso talvez você se sinta, de alguma forma, como Davi naquele dia. Após voltar de uma batalha em que lutou lado a lado com seus homens, e juntos prevaleceram, agora estes falam em apredrejar-lhe. A crítica possui a capacidade de gerar ansiedade crônica na alma humana. Se não for tratada, ela passa a ser o seu último pensamento ao dormir e o primeiro ao acordar. Ela faz o seu coração disparar perante a simples lembrança do comentário que foi lançado contra você. Talvez um dos instrumentos de maior abatimento nas relações humanas seja, justamente, a crítica. Perante ela há uma escolha – infeliz – de alimentar o rancor no coração e jamais se esquecer. Isto o levará a uma trilha na qual você perderá a brandura e o amor. Você não será mais o mesmo. A outra escolha – feliz – é de entregar ao Senhor aquilo que você não pode resolver, responder ou apagar... e descansar. A reação do Alto será a mesma que visitou Moisés no deserto, Elias na caverna e Davi em Ziclague: Deus o reanimará.

É preciso lembrar que o Senhor nos criou com corações ensináveis. Assim, devemos sempre nos lembrar daquilo que nos traz esperança. A esperança cura a alma e prepara o espírito para o que Deus fará. Podemos a cada dia orar pedindo que nossa vida não se torne um poço de ressentimentos, que não fiquemos para sempre caídos, que o desânimo – seja físico, emocional ou espiritual – não nos derrote. Podemos rogar que aquilo que - de forma fantástica - aconteceu com Davi em Ziclague, aconteça também conosco: sermos reanimados pelo Senhor nosso Deus!
__________
Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual

Fonte: Ultimato

Com poucos minutos ou muitas horas livres, aproveite o dia a dia ao lado dos filhos


Trabalho, afazeres e preocupações do dia a dia ocupam muito mais tempo do que os adultos gostariam – e quem mais sofre são as crianças. Por isso, reavaliar as prioridades, organizar horários e aproveitar melhor os momentos em família são fundamentais para uma relação saudável entre pais e filhos.
“Educar exige tempo, sim. Não dá para fazer uma conta de quanto será necessário por dia. Podem ser cinco minutos bem bons ou duas horas, apesar de os dois casos não serem a mesma coisa. É preciso dedicação”, alerta a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Sem regras de tempo
Dividir o tempo disponível em horas só para os filhos e outras para resolver problemas não é a atitude ideal. O melhor mesmo é compartilhar todos os momentos possíveis. “Cronometrar horários de convivência pode ser um desastre. A conversa deve fluir naturalmente, assim como o convívio, e é fundamental para que vocês possam se entender”, diz a psicóloga Cynthia Boscovich.
Não tem outra opção: para conhecer os filhos, é preciso participar de suas vidas. E isso pode ser feito de várias formas – até durante as brincadeiras. “As crianças percebem quando os pais não estão envolvidos com ela. Ouvi-las e prestar atenção às suas necessidades é sempre muito importante”, comenta Cynthia.
De fato, saber ouvir realmente as dúvidas e alegrias é importante para um relacionamento bem sucedido com os filhos. “Os pais devem buscar o equilíbrio sempre. Descansar de suas atividades rotineiras para dar atenção de qualidade aos pequenos; esquecer um pouco os horários, a agenda e a ansiedade, que consome um tempo precioso”, explica a psicopedagoga e psicanalista infantil Deborah Cristina Ramos, do Instituto Brasiliense de Medicina.
Já que não dá para dividir o tempo, o melhor é incluir as crianças em atividades do dia a dia, como fazer compras no supermercado. “Estarem próximos e passarem juntos por momentos agradáveis fará com que, ao crescerem, os filhos tenham os pais também como amigos e companheiros, pois desde a infância existe um vínculo de confiança. Eles saberão que podem contar e compartilhar suas vidas”, diz a psicóloga e psicopedagoga Maria Cecília Galelo Nascimento, professora da Universidade Paulista (Unip).
Confira dicas para dividir as atividades corriqueiras com os filhos e veja o que é possível fazer se há poucos minutos ou muitas horas para passar com eles.

Dicas para incluir mais tempo com os filhos em sua rotina

Esta é a primeira lição para os pais: fique mais tempo com os filhos de forma espontânea e em sua rotina familiar. “Pergunte sobre os objetos que ele gosta, faça uma programação televisiva divertida, preparem juntos o uniforme da escola para o dia seguinte. São coisas banais que fazem falta no crescimento”, comenta Tânia.
As crianças têm grande interesse em ir com os pais a seu lugar de trabalho, ir ao supermercado e fazer coisas rotineiras. “É assim que aprendemos a exercer tarefas do dia a dia. É como Freud dizia: a criança quer ser um adulto”, completa a psicopedagoga.

Quanto tempo você tem por dia para passar com as crianças?

Uma hora: Faça uma refeição com seus filhos. Se não der para preparar a comida junto com eles, aposte em pratos prontos. Assim, o foco fica na atenção e no diálogo. Escute o que eles têm a dizer e conte algo de sua rotina. “É melhor terceirizar a cobrança com os estudos, que certamente demandará muito tempo e energia. Invista em tempo para descontrair, conversar informalmente sobre assuntos diversos e até brincar neste período”, diz Deborah.
De uma a três horas: Além de fazer a refeição juntos, você pode pedir ajuda para preparar a comida, escolher o cardápio ou secar a louça. Os pequenos gostam de dividir os afazeres. “Estimule-o desde pequeno, mesmo que mais atrapalhe do que ajude. Assim, quando estiver maior, não se sentirá obrigado, mas terá prazer em participar”, explica Tânia. Não se esqueça de brincar um pouco, ler um livro, jogar algo que seu filho goste ou mesmo assistir a um desenho com ele.
De três a cinco horas: Faça parte do dia a dia de seu filho. Participe de suas refeições, tenham longas conversas e dê um suporte nos estudos. Além disso, conte histórias, leia um livro ou gibi e ajude-o a se comunicar em redes sociais. Mas tudo de forma espontânea. “Se ele quiser assistir a um filme pela milésima vez, assista. Aquilo faz sentido para a criança. Muitas vezes, perdemos a chance de entrar no universo dos pequenos, de conhecer seus desafios e seus temores”, avalia Tânia.
Mais de cinco horas: É possível acompanhar de perto a rotina do pequeno. Façam as refeições juntos, ajude-o nos estudos, brinquem, conversem. Mesmo que este tempo é o disponível apenas nos fins de semana, ainda é dá para fazer passeios ao ar livre, programar pequenas viagens, visitar parentes e amigos. Quando você se dispõe a passar mais tempo com as crianças, participa mais da educação delas e só tem a se beneficiar com isso.
KATIA DEUTNER - Colaboração para o UOL
Fonte: Uol.com

Uma Marca Registrada