Especialistas ensinam a impor limites aos filhos com amor

                         Um dos segredos é dedicar tempo na atenção e na educação das crianças

Totalmente clichê, porém verossímil em milhões de lares mundo agora, a cena da criança berrando, chorando e esperneando no chão do shopping ou do supermercado diante da recusa dos pais em comprar um brinquedo causa arrepios (e olhares de crítica) em casais que ainda não têm filhos. Muitos imaginam que, se fossem os pais do garotinho, jamais deixariam tal espetáculo acontecer. Quando se veem como protagonistas da história, entretanto, agem da mesma forma – com vergonha, irritação e até mesmo apatia, já que não sabem o que fazer.

Impor limites é o segredo. Mas quando e como fazer isso? Segundo o pediatra Yechiel Moises Chencinski, de São Paulo, desde o berço. “Quantas vezes deixamos para pagar aquela conta que já recebemos há pelo menos 15 dias quase na hora de fechar o banco? Quantas vezes já ficamos sem pagar essa conta porque aconteceram imprevistos? Temos o hábito de esperar os problemas acontecerem para depois tentar solucioná-los e lidar com os prejuízos. Isso também acontece na educação e nos cuidados com nossos filhos. Esperamos que eles adquiram hábitos e rotinas que não são saudáveis ou socialmente aceitos e depois queremos, rapidamente e bruscamente, que eles entendam que existem limites”, avalia.
O especialista acredita que se dedicássemos um tempo maior - ou pelo menos o mesmo tempo, mas de forma mais eficiente - na atenção e na educação das crianças, certamente não teríamos que impor limites. “A educação de nossos filhos deve ter início na nossa educação. Precisamos definir nossos objetivos e metas e estarmos seguros deles para que possamos transmitir essa informação de forma clara e simples”, destaca. Isso vale para conceitos como birras, sono, alimentação, broncas e afins. Além de conversar com o médico Yechiel Moises, ouvimos outros especialistas e garimpamos as melhores dicas e sugestões para ensinar limites a crianças pequenas (até 7 anos, em média) e, assim, corrigir e até evitar determinados comportamentos. Clique nos itens abaixo e confira!

HELOÍSA NORONHA Colaboração para o UOL
Fonte: Uol.com
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