Renato Aragão anuncia o filme "O Segundo Filho de Deus" e gera polêmica


"Didi" promete cumprir a missão que Jesus não concluiu, segundo Renato. Os rumores da produção têm levantando bastante polêmica entre as comunidades cristãs do País

Renato Aragão causa polêmica na comunidade cristã com a produção de novo filme
O humorista Renato Aragão, o “Didi”, está dando o que falar com a divulgação de seu novo filme.
Segundo informações do site Padom, o nome do filme será "O Segundo Filho de Deus". "Como Jesus veio à Terra e não conseguiu cumprir a sua missão, porque os homens não deixaram, Deus resolve mandar um segundo filho. Aí, sim, ele cumpre a missão", diz Renato Aragão em publicação no site. O humorista será o intérprete desse "segundo filho".
O longa, que será dirigido por Paulo Aragão Neto (o primogênito de Renato), terá um enredo inspirado em histórias bíblicas.
Os rumores da produção têm levantado bastante polêmica entre as comunidades cristãs do País. Muitos chegaram a criticar o humorista por considerarem o conceito do filme como pretensioso, já que Renato afirma que Jesus Cristo não cumpriu sua missão na Terra.
A estimativa de orçamento do filme gira em torno de 8,1 milhões de reais.
Fonte: O POVO Online

Deus Existe

Cenas de consumo de álcool no cinema podem incentivar adolescentes a beber


Filmes que mostram o hábito representam um fator de risco maior do que ter pais que bebem ou ter acesso fácil à bebida alcoólica em casa

Cinema e álcool: pesquisa observa que exposição a cenas de consumo de bebida alcoólica em filmes incentiva adolescentes a começarem a beber
Cinema e álcool: pesquisa observa que exposição a cenas de consumo de bebida alcoólica em filmes incentiva adolescentes a começarem a beber (ThinkStock)
Astros que consomem uísque, vinho ou cerveja em um filme são uma força invisível, mas potente, que incentivam o consumo de álcool por jovens, afirma um estudo feito na Faculdade de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu que a exposição a cenas com consumo de álcool no cinema é um fator de risco mais influente para que os adolescentes consumam bebida alcoólica do que pais que bebem ou o fácil acesso à bebida em casa. A análise foi publicada nesta semana no periódico BMJ Open, do British Medical Journal.




O estudo realizou ligações confidenciais com mais de 6.500 americanos escolhidos aleatoriamente com idade entre 10 e 14 anos, que foram entrevistados mais de três vezes ao longo de dois anos. Os adolescentes foram questionados sobre que grandes filmes haviam assistido com cenas envolvendo álcool ou propagandas de bebidas, e também sobre sua personalidade, escola e vida familiar.
Uma lista com 50 filmes foi usada na entrevista a partir de uma escolha aleatória entre 500 sucessos recentes de bilheteria e mais outros 32 filmes que tinham arrecadado pelo menos 15 milhões quando o primeiro levantamento foi realizado.
Os pesquisadores avaliaram a exposição do álcool em filmes, baseado no consumo ou aquisição, real ou implícito, da personagem. Eles descobriram que os jovens ficaram, em média, expostos por quatro horas e meia. Muitos viram um total de mais de oito horas.
Resultados — Durante os dois anos de duração do estudo, a porcentagem dos participantes que passaram a consumir álcool cresceu de 11% para 25%. A proporção dos que começaram a beber excessivamente, definido como cinco ou mais doses consecutivas, subiu de 4% para 13%.
Os pesquisadores observaram que a exposição ao álcool em filmes correspondeu ao terceiro maior fator de risco para o consumo desse tipo de bebida entre adolescentes, sendo mais perigosa do que ter pais ausentes ou pais que bebem, ter muito dinheiro em mãos, ou ainda ter álcool disponível em casa. O principal fator de risco foi o consumo de álcool entre os colegas.
Filmes com cenas de consumo de bebida alcoólica foram responsáveis por 28% do início do consumo de álcool e 20% da transição para o seu uso constante. Além disso, os adolescentes que assistiram a mais filmes contendo álcool estavam duas vezes mais predispostos a começar a beber do que aqueles que foram menos expostos. Eles também estavam 63% mais predispostos a avançar para o seu consumo excessivo.
"No cinema, o álcool é tipicamente associado a situações positivas, sem efeitos negativos, e frequentemente são exibidas as marcas das bebidas, o que promove nos jovens tanto a identificação quanto a lealdade à marca", afirma o estudo. "A aquisição de uma mercadoria com propaganda de álcool, como uma peça de roupa com uma marca de bebida sobre ela, pode favorecer o processo".
No total, 61% dos filmes de Hollywood exibem o produto de alguma forma. Os produtores não podem usar tabaco, no entanto, não há nenhuma restrição para o uso de álcool. Pelo fato de mais da metade da receita de Hollywood vir da distribuição para outros países, sobretudo na Europa, Japão, Canadá, Austrália, Brasil e Coreia do Sul, os pesquisadores chamam a atenção para o poder do incentivo ao consumo de álcool se espalhar ao redor do mundo.

Não é para você

Apesar de a bebida alcoólica, com moderação, proporcionar benefícios para a saúde, ela não é indicada para todos. Existem pessoas que não devem ingerir quantidade alguma de álcool, já que os prejuízos são muito maiores do que as vantagens. Sinal vermelho para quem tem os seguintes problemas:
Doença hepática alcoólica: é a inflamação no fígado causada pelo uso crônico do álcool. Principal metabolizador do álcool no organismo, o fígado é lesionado com a ingestão de bebidas alcoólicas.

Cirrose hepática:
 o álcool destrói as células do fígado e é o responsável por causar cirrose, quadro de destruição avançada do órgão. Pessoas com esse problema já têm o fígado prejudicado e a ingestão só induziria a piora dele.

Triglicérides aumentado: 
o triglicérides é uma gordura tão prejudicial quanto o colesterol, já que forma placas que entopem as artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral. O álcool aumenta essa taxa. Portanto, quem já tiver a condição deve manter-se longe das bebidas alcoólicas.

Pancreatite: a doença é um processo inflamatório do pâncreas, que é o órgão responsável por produzir insulina e também enzimas necessárias para a digestão. O consumo exagerado de álcool é uma das causas dessa doença, e sua ingestão pode provocar muita dor, danificar o processo de digestão e os níveis de insulina, principal problema do diabetes.

Úlcera: é uma ferida no estômago. Portanto, qualquer irritante gástrico, como o álcool, irá piorar o problema e aumentar a dor.

Insuficiência cardíaca: por ser tóxico, o álcool piora a atividade do músculo cardíaco. Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore.

Arritmia cardíaca: de modo geral, ele afeta o ritmo dos batimentos cardíacos. A bebida alcoólica induz e piora a arritmia.                 


Redobre a atenção

Há também aqueles que devem ter muito cuidado ao beber, mesmo que pouco.Tudo depende do grau da doença, do tipo de remédio e do organismo de cada um.
Problemas psiquiátricos: o álcool muda o comportamento das pessoas e pode alterar o efeito da medicação. É arriscada, portanto, a ingestão de bebida alcoólica por aqueles que já têm esse tipo de problema.

Gastrite: é uma fase anterior à úlcera e quem sofre desse problema deve tomar cuidado com a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Como pode ser curada e controlada, é permitido o consumo álcool moderado, mas sempre com autorização de um médico.

Diabetes: 
Todos os diabéticos devem ficar atentos ao consumo de álcool. A quantidade permitida dessa ingestão depende do grau do problema, dos remédios e do organismo da pessoa. Recomenda-se, se for beber, optar por fazê-lo antes ou durante as refeições para evitar a hipoglicemia.


Fonte: Abril.com

Como fortalecer a família



Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

Estar quieto

Estar quieto

Igreja em ação


Tempo de ser igreja é uma campanha da Editora Ultimato com o objetivo de valorizar o que a igreja cristã fez e tem feito na sociedade. Queremos reunir relatos positivos da caminhada da igreja, ontem e hoje. Para isso, criamos uma nova seção em nosso site: Igreja em ação.
O primeiro relato está em evidência por causa da operação do Governo de São Paulo na chamada “cracolândia”. É o trabalho da Igreja Batista com a Missão Cristolândia. Leia abaixo:
Uma iniciativa de igrejas batistas está ajudando dependentes químicos das chamadas “cracolândias” (redutos de viciados em crack) a libertarem-se da droga. A Missão Batista Cristolândia começou em São Paulo, SP, e já chegou ao Rio de Janeiro e Minas Gerais. 
A metodologia da missão inclui abordagem direta e atendimento em casas de acolhimento, as chamadas “cristolândias”. O trabalho começa com voluntários — muitos deles ex-dependentes — que visitam a cracolândia e oferecem alimentação e abrigo aos dependentes, além de orientação espiritual. Estes são acolhidos e têm suas necessidades básicas supridas. Aos dependentes que aceitam tratamento, o projeto oferece também possibilidade de estudo em centros de formação cristã e apoio em comunidades terapêuticas. Atualmente há cinco destas comunidades: duas masculinas (em Minas Gerais) e três femininas (no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás).
O projeto começou oficialmente em março de 2010, com a liderança do casal de missionários Humberto e Soraya Machado. De outubro de 2010 a setembro de 2011, as cristolândias atenderam mais de 34 mil pessoas. Destas, quase 2 mil foram encaminhadas a comunidades terapêuticas e cerca de 600 decidiram estudar em centros de formação cristã.
A inserção de ex-dependentes em igrejas locais é um dos pontos fortes do projeto. Só na Primeira Igreja Batista de São Paulo 171 pessoas foram batizadas e sessenta se reconciliaram com Cristo.
Visibilidade
Desde que o Governo de São Paulo iniciou uma operação para acabar com a cracolândia, o projeto Cristolândia ganhou destaque. A sociedade descobriu que há uma igreja batista localizada dentro da cracolândia (Alameda Barão de Piracicaba, 509) e esta igreja se transformou em local de refúgio para os dependentes químicos. O pastor Humberto explica: “Fazíamos uma média de 40 por mês. Já chegamos ao dobro disso em dez dias e vamos abrir novas 200 vagas”.
O jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem e série de fotos sobre a Cristolândia. O jornal O Estado de São Paulo e o Bom Dia SP (Rede Globo) já haviam mostrado no ano passado o trabalho dos batistas.
Na terça-feira (dia 10), a Cristolândia passou por um teste de credibilidade, quando uma ronda da PM tentou retirar da calçada vários usuários de drogas. “Aqui é solo sagrado”, alertou o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral de Rua e que visita frequentemente a missão batista. A PM recuou.

Os gastos da Cristolândia são de aproximadamente R$ 70 mil por mês. O custo é 
bancado por ofertas de igrejas Batistas de todo o país. São oferecidas refeições, além de local para banho e roupas limpas.
Dados do IBGE de 2010 indicam que pode haver mais de 1 milhão de usuários de crack no Brasil.
Com informações da Gospel Prime e da FSP.
O convite é para você também enviar seu relato. Como sua igreja local fez ou faz diferença?

Leia mais

Casado, jornalista, é editor de web da Editora Ultimato. Colabora também na área de comunicação com a Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS) e a Rede Mãos Dadas. É um dos organizadores de Uma Criança os Guiará.

Fonte: Ultimato

Vai começar...

Bairros de classe média abrigam cracolândias privês

Traficantes alugam apartamentos e casas na Vila Mariana, Paraíso e Bela Vista para receber viciados


Rafael Andrade/Folhapress
Cachimbos de crack
Cachimbos de crack

Em um espaço do tamanho de uma perua Kombi, seis homens dividem três cachimbos de crack feitos com antenas de TV e latinhas de alumínio.
Cinco deles estão sentados no chão. São iluminados por um lampião que contrasta com a janela de vidros escurecidos. O outro está em pé. Observa a cena ao lado da porta. Ali, não há móveis, tapetes, tampouco cortinas.
Passa das 16h de uma sexta-feira nublada em São Paulo. O ambiente descrito acima poderia ser em uma rua da cracolândia, na região central da cidade, mas não é.
Trata-se do interior de um apartamento de classe média na Bela Vista, a poucas quadras de um dos mais famosos corredores gastronômicos da metrópole, a rua Avanhandava. Lá, usuários de crack alugam a sala, o quarto e a cozinha com um único propósito: fumar a droga.
Com três celulares no bolso, um senhor cabisbaixo, aparentando ter 60 anos, era o responsável pela venda das pedras e também pelo aluguel do imóvel. Preço: R$ 10 (a pedra), mais R$ 10 pelo espaço usado para o consumo.
Antes mesmo da operação da Polícia Militar, que cercou a cracolândia na semana passada, a Folha percorreu, nos últimos seis meses, bairros como Vila Mariana, Bixiga, Paraíso, Penha e Bela Vista.
Nesses locais, a reportagem encontrou casas e apartamentos onde funciona um esquema até então desconhecido das autoridades, as cracolândias privês.
Dentro do apartamento da Bela Vista, o cheiro, uma mistura de tabaco, fumaça, óleo de lampião queimado e suor, é forte. Dois jovens estão alucinados. Acabaram de fumar a terceira pedra do dia. Entreolham-se e parecem apavorados, sem motivo aparente.
Um acaba de dar seu primeiro trago. Os outros três observam. Eles fumam cigarros. Esperam a vez para terem a sensação que tanto aguardaram após uma manhã inteira de trabalho em uma loja de informática ali perto.
As cracolândias privês são extremamente lucrativas e seguras para o criminoso. Ele ganha duas vezes: na venda da droga e na locação da área.
Para o usuário, a maioria homens de classes baixa e média, com idades entre 18 e 35 anos, de diferentes profissões, é algo discretíssimo.
Nesses ambientes, ele consegue fugir dos olhares de reprovação de moradores e também do controle policial.
Para entrar nesse submundo, é preciso ser apresentado por algum conhecido do traficante. Deve-se seguir a principal exigência do local, só consumir a droga vendida ali.
"Fique esperto, aqui não entra pedra [de crack] de outro lugar", alerta o traficante.

LUZ DE LAMPIÃO
Folha visitou cinco imóveis, entre casas e apartamentos. Em dois deles, a reportagem entrou acompanhada de um usuário, em tratamento, que conheceu na cracolândia enquanto apurava outra história. Ele só aceitou apresentar o repórter às cracolândias privês porque diz estar indignado com a quantidade de jovens viciados na cidade.
À primeira vista, por fora, não é possível perceber que em qualquer um desses cinco lugares haja venda e consumo de drogas lá dentro.
Os apartamentos, na Bela Vista e no Bixiga, são iluminados por lampiões. Possuem pequenas brechas nas janelas, para não intoxicar quem está trancado lá. As portas permanecem quase o tempo inteiro fechadas.
Para ter acesso a eles, é preciso subir dois lances de escadas. Na sequência, deve-se comprar a "pê" (pedra de crack) vendida na própria escadaria e pedir que o vendedor autorize a entrada -vale registrar que o repórter não comprou a droga.
Já as casas, ou estavam abandonadas e foram invadidas ou haviam sido alugadas pelos traficantes por preços baixíssimos por conta de seu mau estado de conservação.
Elas estão na Vila Mariana, Paraíso e Penha. Os muros têm mais de três metros de altura. Os portões não têm brechas, o que impossibilita que alguém, do lado de fora, observe o que acontece ali.
A casa da Vila Mariana não é imunda como os cortiços fechados pela operação da polícia no centro paulistano.
A morada é simples. Fica em uma rua bem arborizada, próxima de um posto de gasolina, rodeada por prédios residenciais. Dentro dela, poucos móveis. Uma mesa e duas cadeiras na sala, onde ficam o "patrão" ou seu subordinado. Ao todo, são 11 cômodos improvisados, transformados em quartos, coletivos ou individuais. São divididos por finas paredes de madeira compensada.
Há dois tipos de cracolândia privê. Nos apartamentos, o usuário compra a pedra com o traficante e a consome em um dos cômodos.
Na outra, vive no lugar, chamado "mocó". Pode tomar banho, comer, dormir. O valor varia conforme a forma de pagamento. Adiantado em dinheiro, R$ 210. Se for pagar no fim do mês, R$ 300.

AFONSO BENITES - DE SÃO PAULO

Feliz 2012!


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