Aqueles que vivem juntos antes do casamento têm mais possibilidades de se divorciar

WASHINGTON (Estados Unidos) - De acordo com estudo publicado pelo Centro Nacional para Estatísticas de Saúde dos Estados Unidos, uma das chaves para um casamento duradouro, é não se juntar antes do casamento. Aqueles que esperam para viver juntos levam boa vantagem. De acordo com dados recolhidos a partir de amostra de 12.571 americanos entre 15 e 44 anos, os casais que coabitam antes de se casarem oficialmente são menos propensos a preservar a união. No entanto, a partilha do mesmo teto sem ser casado, "tendência demográfica que se iniciou principalmente na década de sessenta com a contracultura, está se tornando uma prática popular na sociedade americana.

Por exemplo, o número de mulheres que se aproxima dos 40 anos e já viveram com um parceiro já dobrou nos últimos quinze anos. Com a noção generalizada de que é melhor "testar as águas" antes de tomar decisões importantes.

O estudo estima que 78% dos casamentos nos Estados Unidos vai durar, pelo menos, cinco anos. Apenas 30% dos casais não casados oficialmente superam os cinco anos de vida juntos. Embora cerca de metade dos casais coabitando acaba por se casar dentro de três anos.

Nos Estados Unidos, cerca de 80% dos homens e mulheres que tiveram seu primeiro filho mais de oito meses após o casamento (seja biologicamente ou por adoção) teriam resultado em casamentos de mais de dez anos. Enquanto menos de 40% dos casais que evitaram ter filhos se reúnem para celebrar o seu décimo aniversário.

A análise do Centro Nacional para Estatísticas de Saúde também mostra que um em cada cinco casamentos chega ao final dentro de cinco anos. E um em cada três será dissolvido antes dos dez anos. O exemplo dado em casa, também parece ser um fator de união. Porque as mulheres que não viveram com os dois pais biológicos ou adotivos até os 14 anos são menos propensos a se casar e mais viver juntos.

Tradução e adaptação: Milton Alves
Fonte: ABC. Edição: ProtestanteDigital.com
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