Casar é decidir escrever uma história de amor a dois.






Não basta escrever uma história, o desafio para cada casal é construir uma história de amor digna de ser contada amanhã pelos filhos e netos. Estou casado a vinte e seis anos e frequentemente me pergunto, a história que estou escrevendo com a minha esposa é uma história de amor ou de indiferença? De transformação ou de deformação? De alegria ou de angustia? De respeito ou de desonra? De vitórias ou só de derrotas? De vida ou anti-vida? De paz ou de guerras intermináveis?
Infelizmente, muitos casais vivem a experiência da conjugalidade sem a consciência de que a sua vida poderá influenciar e muito a vida dos filhos, positiva ou negativamente.

Recentemente eu e a minha esposa acompanhamos a separação conjugal de um casal muito próximo a nós. Apesar da nossa experiência de vinte anos trabalhando com restauração de famílias e de todo trabalho feito para ver aquele casal curado, ele preferiu abrir mão do casamento e da família. Como na maioria dos casais que se separam, o comportamento dele foi de uma insensatez tão grande, que revoltou as filhas e dilacerou o coração da esposa. A pergunta que fica diante de uma situação como essa, é: “Que história os filhos terão para contar dos pais?”

Meu pai morreu a vinte e seis anos atrás, minha mãe preferiu não se casar outra vez. Um dia alguém perguntou para ela, por que a senhora decidiu não se casar novamente? O que ela respondeu, o tempo que eu fiquei casada com o meu marido, foi tão maravilhoso, que preferi viver apenas com a boa lembrança de um grande marido e me dedicar aos filhos abrindo mão do segundo casamento. Essa é uma história de amor que vale a pena ser contada pelos filhos e netos.

Lembre-se, casamento não vem pronto, cada casal constrói o seu. A vida conjugal é feita de escolhas, engana-se quem pensa que é possível fazer escolhas sem que as mesmas tenham implicações positivas ou negativas.



Culpe seu cérebro

Um novo estudo sugere que, nos obesos, ele está programado para tornar a comida mais atraente 

APETITE - O modelo devora um sanduíche. O cérebro dos obesos reage diferente às tentações (Foto: Shutterstock)



Agora é científico. O mesmo sanduíche, recheado com um suculento pedaço de picanha, envolto em uma generosa fatia de queijo derretido, é mesmo mais apetitoso para uma pessoa com quilos a mais na balança do que para um magro. E a culpa, aponta uma nova pesquisa, é do cérebro dos gordinhos. Ele estaria programado para cobiçar mais do que o cérebro dos magros os alimentos altamente calóricos, como hambúrguer, batata frita e biscoito.

A evidência veio de pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, uma das mais prestigiadas do mundo. A equipe liderada pela bioquímica Kathleen Page e pela psiquiatra Dongju Seo comparou o funcionamento do cérebro de cinco obesos e de nove magros. Enquanto eles eram submetidos a um exame de ressonância magnética, que mapeia as áreas do cérebro em ação, os voluntários observavam uma sequência de imagens de comidas gordurosas. 
A pesquisa mostra que os magros pensam na comida de maneira racional. Os obesos, de forma impulsiva 
O exame foi repetido algumas vezes. Quando magros e obesos estavam com fome de verdade, porque fazia tempo que tinham se alimentado, o cérebro de ambos indicava o mesmo padrão de ativação. As áreas mais acionadas eram do sistema límbico, encarregado pela sensação de prazer quando conseguimos algo que desejamos. A explicação é evolutiva: fomos programados para sentir prazer quando saciamos a fome – uma forma de evitar morrer de fome.
Quando os pesquisadores injetaram glicose nos voluntários para simular no organismo o efeito de saciedade após uma refeição, o padrão de ativação cerebral mudou. Nos magros foram acionadas regiões do córtex pré-frontal, responsável por tarefas racionais, como planejar atividades e tomar decisões, como “comer ou não comer?”. Nos obesos, a área racional foi menos ativada. “Isso significa que o cérebro dos obesos não consegue controlar o impulso, como faz o dos magros”, diz a psiquiatra Rajita Sinha, uma das autoras da pesquisa. 
O estudo, publicado na semana passada no periódico científico The Journal of Clinical Investigation, precisará ser replicado por outros cientistas. “O estudo pode trazer novas formas de abordar o problema”, afirma o endocrinologista carioca Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Por ora, o estudo ajuda a esclarecer que o desafio de emagrecer não decorre apenas de falta de vontade, como diz o senso comum.
ALEXANDRE DE MELO

Teologia infantil é um imperativo das igrejas, diz CMI

ALC/CMI -Genebra, quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O programa da Formação Teológica Ecumênica do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) está defendendo a valorização da Escola Dominical e da teologia infantil como elementos fundamentais para o crescimento espiritual de crianças.

O titular do programa, reverendo Dietrich Werner, espera que a prioridade de uma teologia infantil nas igrejas esteja na pauta da 10ª Assembleia Geral do CMI, agendada para 2013, em Busan, na Coréia do Sul.
“É oportuno fomentar o compromisso das igrejas com o ministério da infância e o movimento da Escola Dominical, que não pode ser dissociada da essência da Igreja como sinal do reino de Deus”, disse.

Da população mundial, 2,2 bilhões de pessoas são crianças e, mesmo assim, igrejas com frequência ignoram o ministério infantil. Temas relacionados à infância, o lugar das crianças na Igreja e os direitos fundamentais das crianças precisam de uma voz forte e unida, defende o CMI.

Temas debatidos na conferência que o CMI realizou em parceria com ministérios cristãos do mundo sobre a teologia infantil, em março desta ano, em Nairobi, foram recolhidos em livro “Now&Next” (Agora e depois), que será lançado ainda este ano pela Compassion International.

A conferência reuniu representantes da Aliança Evangélica Mundial, do Movimento de Lausane, do Movimento Global Janela 4/14, do Movimento de Teologia Infantil, da Aliança Global para o Desenvolvimento Integral da Criança, e do Conselho Internacional Além-Mar.
“As crianças têm o direito de saber de Deus. Têm direito de conhecer a Cristo. Elas precisam de recursos, de símbolos e de narrações espirituais, que proporcionam um espaço interior para as expressões fundamentais da esperança, do amor e da confiança, algo crucial para o desenvolvimento delas”, frisou Werner.

Fonte: ALC

Jovens dão mais valor a internet que a namoro, moradia e carro


A internet passou a ser tão necessária para estudantes e profissionais quanto água, comida e moradia, segundo uma pesquisa da empresa de tecnologia Cisco, realizada com jovens de até 30 anos em 14 países.


No Brasil, três em cada cinco estudantes e jovens profissionais fizeram essa afirmação. Eles ainda disseram que, entre um carro e a internet, preferem acesso à rede.
Além disso, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que preferem navegar na internet a namorar, ouvir música e sair com os amigos.


E essa ênfase na internet se repetiu entre universitários de países como China (59%), Espanha (54%) e Índia (54%).


Apenas na França o namoro prevaleceu na dianteira das opções, com 54%.
No campo profissional, 75% da chamada geração Y brasileira afirmou não viver sem a internet.


"Para essa geração, mais importante que o contato físico é estar conectado o tempo todo nas redes sociais", diz o presidente da Cisco, Rodrigo Abreu.


"Está ocorrendo uma substituição de atividades tradicionais pela maior conectividade."
A pesquisa indica que 70% dos jovens profissionais globalmente possuem entre seus contatos colegas de trabalho.


Para Abreu, isso significa que a utilização de redes no trabalho, proibida por algumas empresas, estaria com os dias contados.


"Isso vai equivaler a impedir o funcionário de trabalhar."
Segundo ele, empresas atentos a essas mudanças de perfil terão mais sucesso em reter talentos.


"A internet virou um elemento essencial da vida."








FELIPE VANINI BRUNING
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Fonte: Folha.com

Cigarro com sabores transforma tabagismo em doença pediátrica

Aditivos tornam o tabaco ainda mais nocivo e antecipam a iniciação adolescente. Entidades querem coibir o uso de tais ingredientes


Aditivados com sabores adocicados, cigarros arrebatam o público adolescente e fizeram do tabagismo uma doença também pediátrica. “Esses aditivos melhoram o sabor, o gosto do cigarro e encorajam a experimentação. Sabemos que hoje 90% dos fumantes regulares começaram a fumar antes dos 18 anos de idade", revela Tânia Cavalcante, secretária executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (CONIQ),
Para a especialista, a melhora da palatabilidade da droga e a publicidade direcionada ao público adolescente alimenta a indústria tabagista e antecipa o contato com a droga.
O açúcar (glicerol) tragado se transforma em toxina no organismo, fazendo com que as hemácias, os glóbulos vermelhos, soltem menos oxigênio para os tecidos, além de potencializar o efeito da nicotina no cérebro.
“Muitos dos aditivos, ao serem queimados durante o fumo, se transformam em substancias altamente tóxicas e carcinogênicas, o que só contribui para elevar a toxidade do cigarro”, explica Tânia.
Entidades que compõe a Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco (CQCT) – grupo de 172 países que negociam medidas de controle do cigarro - querem coibir o uso de tais ingredientes nos cigarros, ainda este ano.
A proposta faz parte de consultas públicas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que pretende recomendar o fim dessa prática, mas esbarra no Legislativo e no lobby da indústria do tabaco, aponta Paula Johsn,
Sem visibilidade
Além de coibir a adição de sabores à droga, o Brasil deve, segundo as normas estabelecidas pela Conveção-Quadro, proibir, até o final de 2011, a publicidade indireta do cigarro, realizada através de patrocínios em festas, eventos promocionais e pontos de venda.
“Os cigarros estão sempre expostos juntos com balas e bombons. Os anúncios nos pontos de venda são criativos, coloridos e atraentes ao publico adolescente. A iniciação no País começa, em média, aos 15 anos. Pelo acordo entre os países membros da Convenção, o Brasil deve exterminar esse tipo de propaganda ainda este ano”, endossa Paula.
Dentre os desafios previstos para os próximos anos, as Entidades ainda pretendem eliminar a exposição à fumaça do tabaco, ou seja, aprovar uma lei nacional que proíba fumar em ambientes públicos fechados, locais de trabalho e até mesmo nos fumódromos. Hoje, apenas os estados de São Paulo, Amazônia, Rondônia, Roraima, Paraíba, Paraná e Rio de Janeiro aprovaram a Lei Anti-fumo. A ideia, segundo Paula, é que os fumódromos - ainda permitidos até mesmo nas regiões onde há regulamentação - também sejam extintos.

Fonte: Ig.com

Você conhece o amor?


Ao longo de quase 30 anos de experiência profissional como terapeuta de casais e de famílias, não foram poucas as vezes em que me deparei com casais em processo de separação, com a seguinte alegação para o término do relacionamento: “Eu não (o/a) amo mais!”.


Nossa sociedade, sob o lema “você precisa ser feliz”, inculca nas mentes a máxima hedonista de que a felicidade é resultado de um bem-estar pessoal, individual e exclusivo. Na maioria das vezes, para o mundo assentado sobre o capital, isso se traduz em conforto material e acúmulo de bens; parece absurda a ideia de uma felicidade relacional, interpessoal e inclusiva. Assim, se vive o matrimônio como uma “república conjugal”, onde se dividem espaços, tarefas e deveres financeiros, e se desfruta do prazer no uso sexual do outro -- mas não se constrói a ideia do “reino do nosso”.


Lamentavelmente, o modelo individualista está muito presente entre os casais cristãos. E a ideia de se buscar a felicidade por meio desse modelo logo resulta na eliminação de tudo que possa causar desconforto ou ser empecilho -- inclusive o cônjuge. Justificam-se separações e divórcios com a ideia de que “não existe mais amor”. Entretanto, perguntamos: o que é o amor? Brenson Lazán afirma:


a psicologia e a psiquiatria, ciências a princípio dedicadas a estudar a conduta humana e suas disfunções, parecem reticentes ao considerar o amor como um termo de investigação ou interesse. A palavra amor simplesmente não é aceita nos meios científicos. [...] No princípio do século, Sigmund Freud se negou a tratar o tema, dizendo que não possuía suficiente conhecimento para fazê-lo. [...] Todavia algumas correntes psicológicas têm chegado ao outro extremo: o cientificismo. Em uma revista de psiquiatria, um autor comentou que o amor é: “Um estado alterado de consciência que tem rasgos marcados de psicose temporal; um estado mental indefinível, incontrolável e irracional”.1


Os dicionários trazem definições vagas para o termo, que variam da ideia de compaixão à da libido. A Bíblia, em suas várias traduções, apresenta 32 palavras distintas entre hebraicas, gregas e aramaicas para “amor”. Assim, quando alguém fala que “acabou o amor” eu fico pensando a que essa pessoa realmente se refere.


Gosto, particularmente, de uma definição de amor da Bíblia que está em 1 João 3.16. O autor afirma que conhecemos o amor quando damos nossa vida pelo nosso irmão. Penso que nosso “irmão” mais próximo é nosso cônjuge e amá-lo significa dar a vida por ele. Não em um literalismo barato e irrealizável. Dar a vida não significa apenas se jogar na frente de um carro para evitar que o outro seja atropelado. A possibilidade de acontecer uma situação semelhante a essa ao longo da vida é mínima.


Nossa vida na Terra nada mais é que uma quantidade indefinida de tempo que Deus dispõe para cada um. Então, dar a vida significa abrir mão do tempo que tenho para meu usufruto e doá-lo ao meu cônjuge. E isso é contracultura, pois a sociedade nos ensina a sermos autocentrados e egoístas. Um exemplo clássico que costumo citar em palestras e encontros que ministro para casais é o do marido que no domingo à tarde quer assistir a partida de futebol de seu time predileto e a esposa lhe pede um favor. Dar a vida, neste caso, significa abrir mão do meu tempo de lazer e utilizá-lo em favor do meu cônjuge. Isso é sacrifício, é morte! Morte sacrificial!


Somente assim vamos aprender o que é o “verdadeiro amor”. O amor com o qual Cristo nos amou. Lembrando sempre que “não há ressurreição sem morte!”.


Nota
1. BRENSON LAZÁN, Gilbert. “El Reino de lo Nuestro”. Bogotá: Editorial Solar, 1980.


Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. Catito é autor de Como se Livrar de Um Mau Casamento e Macho e Fêmea os Criou, entre outros.


Fonte: Ultimato

Participantes de comunidades na rede tratam anorexia como um estilo de vida


12/09/2011 09:33
 (Arte Correio Brasiliense)
“Eu colocava na minha cabeça que arroz eram vermes. Você se olha no espelho e vê um ser desfigurado, de 100kg.” Com 1,71 metro, Rebeca* pesava 56kg — o que resultava em um índice de massa corporal (IMC) de 19,2, considerado normal. Incomodada com roupas marcadas e determinada a ter uma barriga “seca”, a estudante, então com 17 anos, resolveu parar de comer. O café da manhã foi a primeira refeição a ser sacrificada. Depois, almoço, lanches e jantar foram substituídos por um pedaço de cenoura diário. “No começo, eu até almoçava quando chegava da escola, mas fui me sentindo culpada”, conta. “Você enjoa, vê a comida na sua frente e sente nojo.”

Rebeca precisou criar estratégias para driblar a fome, os amigos e os parentes. Dormir a tarde inteira limitava o tempo em que ela pensava em comida. Para os amigos, mentia que já havia comido e, com a mãe, simplesmente ignorava o tema. “A gente comia se quisesse lá em casa, ninguém ‘vigiava’”, explica. Durante os sete meses em que esteve doente, Rebeca viu seu manequim diminuir três números e os ponteiros da balança caírem rapidamente: dos 56kg iniciais, a estudante alcançou a marca dos 48. “Cheguei a usar calça tamanho 34, quando estava acostumada com a 40”, conta. Contudo, o corpo não demorou a cobrar o preço pela falta de comida. “Eu não queria sair de casa, estava muito para baixo. Um dia passei mal e minha visão ficou escura. Fiquei com medo”, confessa.

Após o episódio, Rebeca descobriu que estava anêmica e resolveu que era hora de parar. “Fui a uma psicóloga sete vezes, mas não acho que foi isso que me curou. Passou sozinho”, resume. Mesmo com a certeza de que está curada, Rebeca admite, contudo, que tem recaídas de vez em quando. O término do namoro, em julho deste ano, fez com que o asco por comida voltasse — e as refeições ficaram resumidas ao almoço com colegas, em que o prato não pesava mais que 400g. Hoje, com 62kg e 23 anos, ela reconhece que as preocupações não tinham razão de ser. “Lembrando disso, vejo o quanto é idiota, mas, na hora, você não tem consciência. É o poder da mente“, justifica.

Estudante cristão vive com um dólar por dia para ajudar os pobres

Nathan Adair pretende arrecadar fundos para um orfanato na Índia


Estudante cristão vive com um dólar por dia para ajudar os pobres
Um estudante cristão, casado e pai de dois filhos, deu início a um projeto ousado: viver com menos de um dólar por dia. Nathan Adair, que cursa pós-graduação da Universidade de Westminster (Londres), pretende arrecadar fundos para um orfanato na  Índia e espalhar a conscientização sobre a vida dos pobres.

http://indiasolarproject.blogspot.com/

Nos primeiros 13 dias, Nathan Adair, conseguiu economizar $229,00 dólares (cerca de 374,00 reais), reduzindo apenas os custos das refeições diárias. Ele também pede para que outras pessoas se juntem a ele por uma semana, começando na segunda-feira.

Nathan, membro da Igreja Batista, pretende financiar um projeto de energia solar para micro-empresas, que visa fornecer eletricidade a uma comunidade necessitada e rendimentos sustentáveis para um orfanato na índia.

A família de Nathan gastou apenas $0,70 (cerca R$1,14) na sexta-feira enquanto tomavam café da manhã, com farinha de aveia e passas. O cardápio do almoço foi espaguete, tomate e feijão, arroz e ovo frito com batatas, já para o jantar cenouras e ervilhas refogadas.

“Embora meu espírito esteja ganhando forças, meu corpo está ficando cada vez mais fraco”, disse Nathan. “Eu me sinto ótimo e tenho uma quantidade razoável de energia durante o dia, mas eu claramente estou perdendo peso”, afirma ele.

Nathan conta que as pessoas, que vivem com um dólar ou menos por dia, enxergam o alimento como um combustível essencial para se manter vivo. “Quando você está realmente com fome, $25 dólares (0,41 centavos), gastos com uma sopa enlatada é como se tivessem ido a um restaurante cinco estrelas”. 

Os primeiros quatro dias foram os mais difíceis para Nathan. “Me alimentar com apenas 35% das calorias consumidas normalmente e desistir da cafeína foi um começo infeliz”, disse ele. “No entanto, o apoio e as orações de minha esposa, familiares e amigos me deram forças para não desistir”.

Outra dificuldade encontrada pela família é o planejamento de cardápios diários.

Nathan acrescentou que crescer em um lar cristão e ter estudado em Baylor lhe permitiu ir além de sua zona de conforto e confiança no plano de Deus para sua vida. “Não é por a caso que estou envolvido pela paz do Senhor. Um projeto que seria apenas para minha pós-graduação se tornou o meu trabalho. E também um caminho de Deus para minha vida”.

Fonte: The Christian Post

Como ser o pai que os filhos de hoje precisam?


Os tempos mudaram. A forma e os assuntos que um pai conversava com um filho há 30 anos ou até mesmo há 10 anos não são os mesmos de hoje em dia. As necessidades da criança, do adolescente e do jovem são diferentes das daquela época. Afinal, eles estão diferentes. E um dos maiores desafios atuais é saber como os pais devem educar essa juventude, que se mostra cada vez mais conectada com as inovações e tendências do mundo e na grande maioria não tem encontrado em casa o pai ou a mãe para conversar.
Como ser o pai que os filhos de hoje precisam?


Que tipo de instrução, afinal, os filhos de hoje precisam? Qual o modelo de pai ideal para eles? Que qualidades um pai deve possuir nesses tempos de pós-modernidade, sem perder o que a Bíblia orienta: "Porque eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidão e justiça" (Gênesis 18:19)?
Esses questionamentos provavelmente passam ou já passaram pela cabeça dos pais que possuem filhos na fase da infância, adolescência e juventude. Ao avaliar os pais do passado e os do presente, o pastor Gilson Bifano, líder do Ministério Oikos (Grupo Ministério Cristão de Apoio à Família), ressalta que os desafios sempre foram grandes, mas atualmente estão ainda maiores.

A dois reais da dor e do sofrimento.. .- O alcoolismo entre adolescentes


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Dois reais. Esse é o preço médio pago por adolescentes e até mesmo crianças para consumir uma latinha de cerveja. Por outro lado, os custos relativos a tratamentos de recuperação quanto ao alcoolismo ou ainda pagos a hospitais em cirurgias para salvar acidentados provenientes de batidas de automóveis motivadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas é muitas vezes superior...
Quando lhe dizem que poderia ser seu filho você até fica preocupado, não é? Braços e pernas quebrados, corpo engessado, cadeira de rodas ou mesmo apenas alguns cortes e arranhões incomodam qualquer pai ou mãe. Paralisia parcial ou total dos membros motiva verdadeiros arrepios aos responsáveis por crianças e adolescentes. Quando o acidente causa a morte então...
E o pior de tudo é imaginar que esse transtorno causado pelo consumo de bebidas como cervejas e vinhos começa muitas vezes em casa, a partir do incentivo dos próprios familiares. É muito comum que pais, tios ou avós motivem as primeiras iniciativas e experiências etílicas de seus filhos, sobrinhos ou netos.
Sabem aquela história de querer mostrar que os filhos já estão ficando mocinhos e que precisam mostrar para todo mundo que estão se integrando ao mundo dos adultos? Pois é, aqueles inocentes copos de cerveja dados a um garoto e a sua namorada de 14 ou 15 anos de idade constituem ato irresponsável e ilegal que pode levar a conseqüências desastrosas para todos.
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O consumo de bebidas alcoólicas começa muitas vezes na própria casa do adolescente.
Além disso, a participação em shows e eventos noturnos pode muitas vezes
propiciar oportunidades ao consumo desses produtos. Fique atento a
isso e evite que seus filhos sejam induzidos ao consumo.

Acompanho regularmente as notícias veiculadas pela mídia acerca de acidentes e mortes causados pelo consumo de álcool entre jovens, adolescentes e, até mesmo entre crianças. Tenho escutado pela Rádio Jovem Pan, em sua cruzada contra o consumo de drogas entre adolescentes, relatos assustadores de grandes eventos artísticos e culturais voltados para públicos nessa faixa etária, patrocinados por grandes fabricantes de bebidas alcoólicas em que, a despeito das proibições legais, há venda regular de bebidas para menores de idade.
Contaminação provocada pelo consumo excessivo de álcool que pode ocasionar até mesmo situações de morte não são incomuns em eventos desse porte e natureza. Não sou contrário à realização de shows de rock, rap, mpb ou qualquer outro tipo de música, acredito apenas que as leis existem para que sejam respeitadas e cumpridas. Nesse sentido advogo a tese de que a comercialização de bebidas alcoólicas em eventos deve ser rigorosamente fiscalizada e punida.
Multas para os fornecedores, processos contra os vendedores, condenação a trabalhos comunitários para os organizadores do evento e até mesmo responsabilização penal para os pais que tiverem seus filhos envolvidos em venda de bebidas alcoólicas para menores. Todos aqueles que participam dessa nefasta propagação do vício têm que responder judicialmente pelo erro para que o problema seja verdadeiramente debelado e combatido.
Não adianta pensar que a culpa sempre é do outro. Todos têm sua parcela de responsabilidade em situações trágicas e ilegais como essas. Grandes indústrias que vendem cachaça, vinho, licor, cerveja, tequila, vodca ou qualquer outro tipo de bebida também tem que se comprometer em cobrar e até mesmo fiscalizar seus pontos de revenda para evitar que seus produtos sejam sorvidos por quem não deve.
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A cerveja e o vinho têm grande apelo entre adolescentes e jovens
em virtude da intensa publicidade e da relação que é feita entre essas
bebidas e a juventude ou a sofisticação. Não deixe que seus filhos sejam
iludidos, bebidas alcoólicas são proibidas para menores em nosso país.

Dizem que no Brasil as leis só se tornam eficazes a partir do momento em que pesam no bolso das pessoas. Não deixa de ter razão esse pensamento consolidado entre a população. Por isso mesmo devem ser aprovadas sanções a qualquer pessoa ou empresa que não demonstre comprometimento com essa importante batalha a ser travada em nossa sociedade.
Porque, convenhamos, não podemos atribuir ao álcool acontecimentos como as brigas de torcidas, as lutas de gangues, os acidentes de trânsito, o consumo de (outras) drogas, a agressividade e o desrespeito dos mais jovens em relação aos mais velhos, a evasão escolar, a depredação de bens públicos (como ônibus, bancos de praça, telefones públicos,...) e tantos outros fatos relacionados à nossa juventude.
Entretanto é justo lembrar que muitas dessas situações envolvem pessoas que estão alcoolizadas e que, fora do seu juízo perfeito, atormentadas pelos efeitos do consumo dessa droga legalizada, são capazes de praticar atrocidades como atirar contra inocentes, quebrar bens públicos ou particulares ou, simplesmente, cabular aulas e abandonar os estudos...
Também é válido e importante lembrar que vários estudiosos e especialistas advertem que o consumo de álcool serve como porta de entrada para a utilização de drogas ilícitas e extremamente perigosas como a maconha, o ecstasy, o crack, a cocaína ou mesmo os ácidos e a cápsula do medo.
Aquele “inocente” copinho de cerveja oferecido ao seu filho pode representar simplesmente o início de uma série de problemas sérios e graves. As repercussões podem ser tão “simples” quanto à perda de algumas aulas e a reprovação escolar ou ainda são capazes de atingir querelas judiciais, sérios problemas de saúde e até mesmo, ressalto mais uma vez, a morte.
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Converse com seus filhos, participe da vida deles, estimule-os a praticar esportes,
acompanhe seus resultados escolares, conheça os colegas deles, seja amigo
e mereça a confiança dos mesmos para que a felicidade e a saúde
estejam
 sempre com vocês. Vamos dizer não as drogas!

Orientações familiares são o primeiro passo para que o problema seja evitado. Diálogo freqüente, proximidade dos pais em relação aos filhos, participação nas atividades escolares, incentivo a prática de esportes ou ao envolvimento com cultura e, principalmente, compreensão e amizade sincera são essenciais para uma relação saudável entre pais e filhos. Tais práticas e atitudes são suficientes para resolver o problema?
Ainda não. É necessário prestar esclarecimentos quanto às drogas lícitas e ilícitas. Nesse sentido são necessárias campanhas de esclarecimento público por parte das autoridades e também a partir das escolas. É também de fundamental importância que surjam oportunidades de participação das crianças e adolescentes em oficinas culturais e escolinhas esportivas a partir de iniciativas das prefeituras, dos governos estaduais e também das unidades escolares.
A fiscalização e as sanções aplicadas a fornecedores e vendedores de drogas lícitas e ilícitas constituem uma outra e necessária etapa na luta contra o consumo de álcool, cigarros e demais tóxicos impróprios à saúde. Nesse sentido é importante ressaltar que o sentimento de impunidade reinante em nosso país em nada contribui para a consolidação de um maior respeito às leis. Precisamos de maior eficiência e rigor por parte da polícia e do judiciário.
Fico pensando em como me sentiria se um de meus filhos ou alunos tivesse sua vida comprometida em virtude do consumo prematuro de bebidas alcoólicas e acredito que estaria muito próximo de minha ruína ou falência enquanto ser humano. Penso que atingiria um perigoso e praticamente intransponível inferno astral. Teria muitas dificuldades de me levantar e viver com dignidade cada novo amanhecer depois de uma derrota como essa... Temos que fazer alguma coisa!

João Luís de Almeida Machado - Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).