Entenda por que você deixa tudo para a última hora


A coisa é tão ruim que até o nome é feio: procrastinação. O "palavrão" designa a ofensa que a pessoa faz a si mesma, mesmo sabendo que isso só a deixará mais vulnerável, sujeita a cometer mais erros, angustiada e exaurida.

"Troquei o 'deixa pra amanhã' pelo 'faça agora'"
"Sou o tipo que só consegue agir na urgência"

O impulso da procrastinação leva você a fazer qualquer coisa, mesmo sem graça, em vez daquilo que é mesmo necessário. Ou você nunca se pegou deletando o lixo do e-mail na hora em que deveria estar enviando um relatório?

ENROLATION
Em levantamento inédito, 33% dos profissionais brasileiros afirmaram gastar duas horas da jornada sem fazer nada de efetivo e 52% admitiram deixar atividades necessárias para a última hora.
Os índices da pesquisa feita por Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo, são mais altos que os de pesquisas semelhantes nos EUA, no Reino Unido e na Austrália, onde enroladores crônicos são 20% da população economicamente ativa.

Marisa Lobo questiona C.F.P sobre passeata em apoio ao kit gay


Ao psicólogo é vedado: b. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais


A psicologa cristã, Marisa Lobo, enviou ao gabinete do deputado federal Marco Feliciano uma carta onde questiona a passeata realizada pelo Conselho Federal de Psicologia em apoio ao kit gay.
O deputado prometeu ocupar a Tribuna e questionar o conselho sobre a manifestação. Confira a carta enviada na íntegra:
V. Ex.ª.  Deputado Federal Marco  Feliciano

 
Venho através de o presente solicitar ao deputado que intervenha de alguma forma neste assunto abaixo explanado
Conselho federal de psicologia faz passeata em Brasília, com as cores do arco Iris, de forma pessoal Induzindo a população e profissionais a se posicionarem a favor de um kit  gay, e questionando o governo sobre a suspensão.

 
Muitos psicólogos de todo Brasil, me procuraram este mês de agosto, para questionar a posição do conselho federal de psicologia que deu destaque de capa ao seu jornal mensal do mês de julho, para uma passeata da qual o participou como militante, questionando a suspensão pelo governo do kit gay, nas escolas e apoiando este kit com a seguinte frase o conselho de psicologia apóia o projeto escola sem homofobia, questionando, o governo deixando claro,, que está de forma pessoal nesta campanha, pois negligência o bem estar psicológico de crianças que ainda estão em formação, não podendo de forma algumas ser estimuladas precocemente, em sua sexualidade seja para que propósito for .

 
Psicólogos de todos os conselhos regionais estão questionando a posição do conselho federal, por não terem sidos consultados, já que as grandes maiorias dos profissionais não concordam com o conteúdo deste (kit-gay- agora chamado por eles de projeto escola sem homofobia,) por acreditar ser este material, muito sexualizado, inapropriado, expondo assim crianças a uma sexualidade exacerbada, induzindo crianças a uma sexualidade precoce, podendo gerar conflitos futuros emocionais e até mesmo com sua identidade sexual, pervertendo sua libido original, o que é comprovado pela mesma psicologia, que a promove. 

 
O conselho federal de psicologia agiu de má fé, pois trata o assunto de forma parcial, com abuso de poder de forma arbitrária, quando toma uma decisão tão séria , sem consultar a grande maioria dos psicólogos que não concordam com o pré-conceito, com a homofobia, porém não concordam igualmente, com o conteúdo, da campanha além de ir contra as diretrizes e código de ética do próprio conselho que diz

 
 ? ?Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação?.


O conselho federal desrespeitou as diretrizes, e o código quando, se envolveu de formal pessoal nesta causa, sem se preocupar em fazer valer as suas próprias diretrizes. já que não expressa a opinião da maioria dos profissionais.

 
O que os psicólogos questionam, é que esta suspensão do kit gay, foi providencial, pois a forma como foi feita, e o conteúdo, não previne homofobia e sim incentiva, comportamentos sexuais, desperta para o sexo, tornando a sexualidade do ser humano resumida em uma pratica de sexo para obtenção de prazer apenas sexual. Além de deixar a criança confusa, podendo ainda induzir a violência, já que o conteúdo contem cenas impróprias, constrangedoras para uma criança, e mexe com valores, estabelecidos no seio familiar de alguns, portanto sendo conflitante, e não podemos de forma alguma, para lutar com um determinado tipo de violência gerar outra a emocional, por exemplo, a ansiedade, de não dar conta do que se está aprendendo, sendo induzindo a convicções sexuais, por exemplo, como condena o conselho de ética que regulamenta a classe.

 
 O código de ética do psicólogo diz no seu Art. 2º - Ao psicólogo é vedado:
 b. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais

 
O Conselho federal de psicologia cobra, essa posição de todos os seus profissionais e abusou de forma truculenta, sem ética alguma, com este jornal, como essa passeata, está induzindo convicções políticas, morais, e de orientação sexual, ao psicólogo que não concorda, com determinadas posições sofre o risco de ser punido pelo conselho podendo até ser casado, e ao conselho federal que vai investigar essa ação tão antiética, qual a punição e quem dará a esse conselho?


Pois como estão tratando a questão do homossexualismo, daqui a pouco vamos nós que temos nossa sexualidade em equilíbrio biológico de genro achar que somos nós os errados.


Uma coisa é aceitar a pessoa como ele é outra coisa é eu ser obrigado a ser como ele, para não me taxarem de homo fóbico. Se começarmos ficar refém dessas atitudes desrespeitosa com receio de perdermos voto, vamos transformar nosso país em um BRASIL amoral, sem lei, sem regras sem princípios e sem ética. Tudo em nome de um prazer seja ele qual for isso é muito sério.


O conselho de psicologia não pode, nem deve se envolver como uma instituição nesta causa de forma tão pessoal, isso não é democracia, isso é arbitrariedade, é ir contra a te mesmo com a liberdade de expressão tão apregoada por alguns grupos .

  
Atenciosamente
PSICÓLOGA MARISA LOBO
CRP 08/07512 - CURITIBA- PARANÁ 

Fonte: Guia-me

Jovens que usam redes sociais têm mais chances de fumar, diz estudo


Adolescentes também têm 3 vezes mais chances de beber álcool. Fotos de jovens usando drogas podem influenciar, diz estudo.


Estudo da Universidade da Columbia revelou ligação entre drogas e redes sociais (Foto: Reprodução)Estudo da Universidade da Columbia revelou ligação
entre drogas e redes sociais (Foto: Reprodução)
Adolescentes que usam redes sociais têm cinco vezes mais chances de fumar cigarro, três vezes mais chances de beber álcool e uma probabilidade duas vezes maior de experimentar maconha, revelou um estudo do Centro de Dependência e Abuso de Substâncias da Universidade da Columbia.

O estudo comparou adolescentes entre 12 e 17 anos que acessam qualquer tipo de rede social, mesmo se por apenas alguns minutos, com aqueles que não acessam. Em uma declaração, o pesquisador Joe Califano disse que os resultados são “profundamente preocupantes”. Ele afirmou que a pesquisa revela que a internet pode colocar os adolescentes em situações de risco.

Segundo o estudo, adolescentes que passam “algum” tempo em redes sociais têm cinco vezes mais chances de usar tabaco (10% contra 2%), três vezes mais chances de beber álcool (26% contra 9%), e uma probabilidade duas vezes maior (13% contra 7%) de usar maconha do que adolescentes que nunca visitaram redes sociais.

O estudo também perguntou aos jovens se eles já tinham visto fotos de outros adolescentes bêbados, desmaiados ou usando drogas no site. Mais de 40% dos adolescentes responderam que sim; 51% daqueles que usam redes sociais regularmente também disseram que sim. Os pesquisadores disseram ter encontrado ligação entre os jovens que já tinham visto as imagens com aqueles que já tinham bebido álcool ou usado maconha.

Representantes do Facebook disseram que o site retira todo conteúdo ilegal quando denunciado, segundo o "PC World".
Fonte: G1

Paródia de site de compras coletivas coleta doação para moradores de rua


'Mendigo Urbano' foi desenvolvido por dois estudantes de 19 anos. Objetivo é dar aos moradores de rua um kit com comida e roupas

Dois estudantes de 19 anos aproveitaram o sucesso das compras coletivas para criar um site em benefício de quem precisa. OMendigo Urbano é um site colaborativo que “vende” doações em dinheiro para moradores de rua. “A ideia era criar uma paródia do Peixe Urbano. Inventei o nome para chamar a atenção”, disse João Pedro Burzlaff, que colocou o site no ar na terça-feira passada (16) junto do amigo Bruno Henrique Stein, sócio do projeto.

Os usuários podem doar qualquer valor, até “moedas”, basta comprar um passe. A meta é arrecadar R$ 250, que dá direito a um Kit Mendigo – inclui cestas básicas, roupas e cortes de cabelo. Para o lançamento do site, quatro moradores de rua foram cadastrados – três são de Novo Hamburgo (RS), cidade dos estudantes, e outro de Porto Alegre (RS).

Os internautas também podem sugerir moradores de rua que queiram ajudar. Em menos de uma semana, os estudantes receberam mais de 30 sugestões de vários estados, o que virou um problema para eles. “Ainda não decidimos como vamos tocar o projeto em lugares fora do Rio Grande do Sul. Para cadastrar o mendigo no site, precisamos perguntar se ele quer participar. Também tem a questão da entrega da doação. Por isso, estamos procurando ONGs que gostariam de ajudar”, explica Burzlaff, que conferiu cada uma das 30 sugestões recebidas.
O mendigo Bira está no topo das doações, com 28% da meta atingida (Foto: Reprodução)Bira, de Novo Hamburgo, está no topo das
doações, com 28% (Foto: Reprodução)
Sem nenhuma ajuda financeira, os estudantes tiveram a ideia há dois meses. “Queríamos criar uma forma que tornasse mais divertido doar e ajudar as pessoas”, conta Burzlaff en entrevista ao G1. O Mendigo Urbano usa a plataforma do PayPal para receber as doações e aceita apenas cartões de crédito.
“Pensamos também em criar pontos de coleta onde as pessoas podem deixar uma roupa em troca da porcentagem no site”, diz Burzlaff.

Até agora, o morador de rua Bira, de Novo Hamburgo, é o que mais recebeu doações, com 28% da meta atingida. O site tem recebido uma média de 2 mil acessos diários, com um pico na sexta-feira de 4,7 mil visitantes únicos. “Para definir o valor de R$ 250, fomos ao supermercado e conversamos com os mendigos para saber o que eles queriam. A ideia é comprar produtos que eles consigam usar por um mês”.

No blog do Mendigo Urbano, os estudantes irão postar toda a “história” da doação. Depois de conseguir os R$ 250, eles vão filmar a compra dos produtos e a entrega aos moradores de rua.

Como é o dia a dia de uma família sem fé

Em um país onde a religião tem grande importância, como será a rotina de famílias que não acreditam em Deus?

Cristina prepara o filho Henrique para possíveis situações de preconceito


O Brasil é um país de população reconhecidamente religiosa. Mas não absolutamente: o grupo dos sem religião cresce cada vez mais e, de acordo com dados do IBGE, levantados pela “Folha de S. Paulo”, já chega a 12,8% da população, formando assim o segundo maior contingente de uma mesma “corrente”.
Neste grupo estão incluídos os ateus e os agnósticos. A diferença entre eles é sutil. Os ateus negam a existência de Deus. Já os agnósticos, apesar de muitos também não acreditarem, acham que a questão da existência ou não de Deus não pode ser definida. De qualquer forma, os dois grupos abrem mão do que há de mais presente na vida de uma enorme parcela de brasileiros: a religiosidade. 

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Mas afinal, como é a rotina de uma família que não acredita em Deus em um país onde a maioria das pessoas tem crenças em divindades? Como lidam com questões morais, sobre a morte e com a constante vigilância dos que desconfiam do caráter de alguém que não guia sua vida de acordo com doutrinas religiosas?
“Já ouvi algumas vezes uma afirmação que considero preocupante. Muitos me dizem que, porque não tenho religião, posso matar ou roubar. Fico espantada. O pensamento inverso é que, se aquela pessoa não tivesse uma religião, seria capaz destas coisas”, conta a psicóloga Iara Hunnicutt, 58, que é agnóstica. Segundo ela, muitas pessoas não conseguem distinguir caráter e religião. “Sempre respondi que qualquer um pode optar por matar ou roubar e depois arcar com as consequências. Mas eu jamais faria isso por que é simplesmente errado e condenável.”
A bióloga e professora universitária Cristina Bertoni, 33, também tem seus momentos de questionamentos por parte da sociedade. “Sou gaúcha e vivo na Bahia, onde a religiosidade é muito presente. Meus alunos se chocam com o fato de eu ser ateia e não entendem como posso ser uma boa pessoa. Ética e educação não têm a ver com crenças. Questões de fé me incomodam”, diz.
Filhos
Se os pais passam por situações difíceis por causa de seus posicionamentos diante do assunto religião, será os filhos também enfrentam esse problema? “Uma mãe nunca deseja que um filho sofra qualquer tipo de preconceito, mas isso acontece com frequência. Seja pela cor da pele, preferência sexual ou escolha religiosa. Temos que prepará-los para lidar com essa realidade da melhor forma possível”, explica Cristina, que tem um filho de dois anos e meio.
Iara, mãe de três filhos – de idades que vão de 33 a 37 anos – conta que sempre os ensinou a não debater preferência religiosa. “A minha filha mais velha é ateia e sofre muito mais que eu. Mas a escolha foi dela. Jamais proibi um filho de se interessar por alguma doutrina.”
A bacharel em direito Eliete de Oliveira, 41, mãe de uma garota de 18 anos e um menino de 12, afirma que o mais novo já se interessou pelo espiritismo. “Minha sogra é espírita e ele seguiu, durante um tempo, a mesma doutrina. Não me incomodei. Acho que só seria contra se fosse uma religião que limitasse a vida dele com muitas proibições. O espiritismo não é assim.”



Amigos
Convites para batizados, casamentos, missas, enterros e tantos outros eventos que demonstram a opção religiosa de quem os promove estão presentes, frequentemente, na vida de quem socializa com família e amigos.
Não é diferente com famílias ateias ou agnósticas. Iara aceita tais convites e ensina os filhos que, quando se está na casa de outra pessoa, devem respeitar seus costumes. “Se todos ficam em pé, também ficamos. Se todos sentam, sentamos. Só não rezamos porque não acreditamos naquelas palavras. Mas respeito é fundamental. Por mais que nem sempre nos respeitem”, explica.
Mas há situações delicadas. Ela conta que seus filhos, quando tinham por volta de seis anos, estavam em uma missa e viram uma fila se formar. Sem saber o que estavam fazendo, acabaram comungando. “Muitos ficaram indignados porque eles não tinham confessado. Mas são crianças. Que pecados tão graves podiam ter?”, indaga Iara.
Já Eliete é um pouco mais rigorosa. “Não vamos a eventos religiosos. Só abrimos uma exceção quando minha irmã, que é testemunha de Jeová, casou. Não gosto muito porque as pessoas ficam tentando nos converter. Preciso ficar reafirmando, a todo momento, minha escolha.”
Além de eventos realizados em igrejas, sinagogas e outros templos religiosos, não há como escapar das datas comemorativas celebradas pela população. Natal, por exemplo.
Apesar de ser um feriado com conotação religiosa, muitas famílias ateias ou agnósticas encaram como uma reunião familiar especial para encerar o ano que finda. “É muito difícil se isolar. Se você for pensar bem, muita gente nem sabe o que a data representa. Nós nos juntamos e celebramos a união da família, com uma ceia ótima, claro”, revela Eliete. A bióloga Cristina compartilha das atitudes de Eliete. “Não comemoramos o nascimento de Jesus. Na minha casa, natal é tempo de união e Papai Noel”, diz.
Fonte: Ig.com

Mães sofrem de Síndrome do Ninho Vazio após a saída dos filhos de casa


Com os filhos criados e morando fora, a técnica em ótica Lurdes Moura fica com coração despedaçado. "Muitas mães se doam a tal ponto que elas não sabem quem elas são mais", explica a psicóloga Karina Haddad.
Beatriz Thielmann

A solidão pode doer muito e faz doer o coração que fica invadido por tristeza e melancolia. São sensações que acabam levando a um isolamento maior. Para muitos, a única forma de transformar a convivência social em prazer é se unirem a outros solitários com as mesmas dores. Em São Paulo, um dos principais endereços para esse encontro é o Hospital das Clinicas.
Quando chegam ao hospital, já passaram por várias especialidades médicas. “O paciente que busca o nosso ambulatório é um paciente que já vem cansado. Ele acha que é a última porta alternativa que ele tem para poder melhorar”, afirma a psicóloga Adriana Lodduca, da PUC-SP.
Mas o que começa primeiro: a dor ou a solidão? A doutora em psicologia clínica da PUC de São Paulo e, que também atende no Hospital das Clínicas, tem uma certeza: “Dá para saber que uma pode interferir na outra. A gente pode falar que a solidão ajuda a desenvolver situações de adoecimento”.
Os pacientes são atendidos pela médica Lin Tchia Yeng, do Hospital de Clínicas da USP, doutora em fisiatria, parte da medicina que estuda as razões que levam a dores físicas que nunca saram.
Globo Repórter: A emoção pode mesmo provocar uma dor crônica?
Lin Tchia Yeng, fisiatra: Sim. É comum as pessoas transferirem a tensão do estresse para o músculo, a tensão nas costas, e isso causa dor.
Globo Repórter: Quando eles chegam aqui em busca de tratamento, dá para perceber se eles se sentem muito sós, mesmo tendo famílias?
Lin Tchia Yeng, fisiatra: Sim, porque a dor isola as pessoas. É muito comum as pessoas falarem: ‘eu nem reclamo mais da minha dor. Não tenho mais crédito. Eu prefiro sofrer calado’. E isso também gera outro tipo de sofrimento.
Foi a aposentada Cida Rabelo quem levou a equipe do Globo Repórter ao Hospital das Clínicas. Ela fez questão de mostrar como se sente melhor nesse grupo. Não perde a terapia uma vez por semana. É o motivo que faz Cida sair de casa. “Aqui a gente conversa, vê outros tipos de problemas. A gente tenta ajudar uma a outra”, diz Cida.
Não é que no Grupo de Dor Cida se transforma em conselheira.
Quem escuta é a técnica em ótica Lurdes Moura, outra que está pagando um preço alto pela solidão. Há quatro anos, ela teve que abandonar o trabalho. Ela tem fibromialgia, uma dor muscular que leva à paralisação. “Já fiz quatro cirurgias pela medula, mas não resolveu nada. Já passou para o outro braço e já está passando para as minhas pernas”, conta. “Tudo é psicológico. Essa dor toda é psicológica, e a gente não consegue tirar da cabeça”.
Com os filhos criados e morando fora, a técnica em ótica Lurdes Moura fica com coração despedaçado. Chegar em casa depois da terapia é muito difícil: “É raro dia em que eu não choro, principalmente à noite”.
Lurdes sofre de um tipo de solidão conhecida como a Síndrome do Ninho Vazio. É quando a família segue seu próprio rumo e a mãe se sente abandonada.
Também em São Paulo, mas do outro lado da cidade, a economista Neide Ayoub conhece bem esse sentimento. O único filho botou o pé na estrada e foi estudar em uma universidade no interior paulista. Ela achou tudo muito natural, até que alguns dias depois... “Vou ligar para ele, vou ver como ele está. E eu vi que ele não tinha tempo para falar comigo. Então, foi um choque para mim. Achei que deixei um filho lá e que eu tinha o mesmo espaço, mas era uma doce ilusão”.
Lá estava Neide, pronta para ser atacada pela Síndrome do Ninho Vazio, mas ela sentiu o perigo e, rapidamente, reagiu.
Hoje, a vida é mais intensa, procurando a saúde. O tempo é bem aproveitado. E os resultados pessoais já são evidentes. O maior deles é um novo olhar para a realidade. “Quando você se depara com a mudança, a vida te dá todos os recursos para você se adaptar àquela nova etapa. Você tem que estar muito atento a esses recursos. Eu procuro desenvolver a habilidade de receber bem o novo. Meu filho estudar lá é uma nova etapa. É uma nova vida”, comenta Neide.
A vida de Lurdes continua a mesma: dores, médicos, terapia e a volta para casa. As lembranças não matam a saudade, alimentam ainda mais a sensação de ser só e o não ter nada para fazer.
“Acabou a novela e vou dormir. Até o remédio fazer efeito para eu dormir demora meia hora. Aí fico pensando, bato a cabeça no travesseiro e já começo a pensar na vida, em tudo o que eu era e sou”, revela a técnica em ótica Lurdes Moura.
“A doença, na verdade, é a ausência de vida, é a ausência do auto-amor, do auto-apreço. Muitas mães se doam a tal ponto, em um apego tão exagerado, que elas não sabem quem elas são mais. Com a saída do filho, isso fica muito evidente. Isso causa muita tristeza, uma sensação de carência extrema, de vazio absoluto, uma sensação de perda de si mesmo”, aponta a psicóloga Karina Haddad.
Lurdes: Sou muita mãezona.
Globo Repórter: Você é meio dona deles?
Lurdes: Sou.
Globo Repórter: Por que você depende tanto dos seus filhos, dos seus netos emocionalmente?
Lurdes: Eu acho que é por causa do carinho que eles me davam.


Fonte: Globo Repórter

Produção de "laranjas"


Sobe total de evangélicos sem vínculos com igrejas


O número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu, informa reportagem de Antônio Gois e Hélio Schwartsman, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).


Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.
Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.

No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças --o que reforça a tese da desinstitucionalização.

Leia mais na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.



Editoria de Arte/Folhapress
Fonte: Folha.com

Aprendendo a lidar com a enxaqueca


Pessoas afetadas pelo problema contam suas histórias e dizem como tentam superar as crises e conviver com ele
A notícia de que Michele Bachmann, candidata à presidência dos Estados Unidos, sofre de um tipo severo de enxaqueca causou um debate nacional nos Estados Unidos sobre essa doença surpreendentemente comum e bem pouco conhecida e, muitas vezes, tratada de forma incorreta.
Os pacientes com enxaqueca apresentam aqui suas histórias. Embora cada uma delas seja diferente, existem dois pontos em comum: o sofrimento e as tentativas de superar o problema.
Enciclopédia da Saúde: saiba mais sobre a enxaqueca aqui
Para algumas pessoas, a enxaqueca representa dor de cabeça latejante e náusea tão fortes que elas precisam se trancar em um quarto escuro por um dia ou mais. Para outras, significa um instante de medo no volante do carro, quando, segundo elas, fenômenos sensoriais causados pela enxaqueca como pontos luminosos ou cegueira parcial – a chamada enxaqueca com aura – as forçam a deixar a estrada.
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Foto: The New York TimesAmpliar

"Imagine se alguém enfiasse um prego na sua cabeça e depois, periodicamente, ele fosse martelado para lembrar você de que está lá. A dor é essa", conta Craig Partridge, 50, cientista-chefe de uma empresa de pesquisa de alta tecnologia em East Lansing, Michigan, que começou a ter enxaqueca no final da adolescência.
Mais de 10% das pessoas, entre adultos e crianças, sofre de enxaqueca. A doença é três vezes mais comum no sexo feminino. Além disso, segundo a Fundação de Pesquisa sobre Enxaqueca dos Estados Unidos, aproximadamente um quarto das famílias são afetadas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a enxaqueca está entre os 20 problemas de saúde mais debilitantes: mais de 90% das vítimas não consegue trabalhar ou exercer funções normais durante a crise, que pode durar quatro horas ou um dia inteiro.