Time inglês contrata pastor para ensinar ética sexual aos jogadores


O técnico  do Manchester United, Alex Ferguson, contratou um pastor para integrar sua comissão técnica. A finalidade é evitar que os atletas se envolvam em casos extraconjugais, como aconteceu recentemente com Ryan Giggs e Wayne Rooney.
O pastor batista John Boyers [foto] já trabalha no clube como capelão desde 1992 e agorá promoverá aulas de ética sexual.
“Faço alguns trabalhos, ensinando sobre situações que podem ocorrer ao longo da vida e como os atletas podem lidar com elas. Coisas como amizade, ética sexual, luto, bullying,  preconceito e racismo. Tento ajudá-los a se preparar para a vida adulta. Também dou apoio pastoral e trabalho valores espirituais em todo o clube. As pessoas me conhecem e confiam em mim, se abrem e falam comigo sobre sua vida e problemas. Tivemos muitas situações no futebol que vão desde problemas com drogas a escândalos financeiros e problemas de comportamento que mostram que há um valor real no trabalho de capelania”, explica o pastor.
Um funcionário do clube acrescentou: “O pastor John é um membro altamente respeitado da equipe e faz o possível para ajudar nossos jogadores mais jovens a seguir o caminho certo. Lidar com a fama e tudo o que vem com ela não é fácil’.’
Fonte: Agência Pavanews, com informações de Daily Star

Mano veta pastor na concentração da seleção brasileira

COPA AMÉRICA
Presença de religiosos e manifestações de crença, liberadas na era Dunga, agora são proibidas




O técnico Mano Menezes proibiu a presença de líderes religiosos na concentração da seleção na Copa América.

Durante a era Dunga (2006-2010), pastores tinham livre acesso aos bastidores do time nacional. No Mundial da África do Sul, em 2010, o pastor Anselmo Alves frequentou o hotel da seleção para dar ajuda espiritual aos atletas de Dunga.


Nas folgas, como hoje, os jogadores têm liberdade para encontros religiosos.
A CBF também monitora o fervor religioso dos atletas.


Antes da estreia do Brasil -no dia 3 de julho, contra a Venezuela-, a entidade vai alertar os jogadores para evitar comemorações com mensagens religiosas.


Jogadores festejando gols com frases religiosas em camisetas e integrantes da comissão técnica comandando orações no centro do campo depois de conquistas de títulos eram hábito na seleção.


A Fifa já censurou a CBF por causa das manifestações religiosas dos atletas dentro de campo. Depois da conquista da Copa das Confederações de 2009, a federação pediu moderação na atitude dos atletas mais fiéis.


Na época, os jogadores da seleção fizeram uma roda no centro do campo e rezaram.
A Fifa informou que não puniria os atletas na ocasião porque a manifestação ocorreu depois do apito final.
Já no Mundial, a entidade comunicou que enviaria representante para monitorar as seleções, a fim de evitar mensagens religiosas. A Fifa não gosta de misturar futebol com política ou religião.


Depois da Copa do Mundo, a CBF escanteou a ala religiosa. Na comissão técnica e na administração da seleção, ela deixou o poder.


Na África do Sul, o auxiliar técnico Jorginho foi apontado como o responsável por aparelhar a delegação brasileira de evangélicos. Ele foi o responsável pela contratação de Marcelo Cabo para ser "espião" de Dunga na Copa.


Desconhecido no futebol, Cabo frequentava com Jorginho a Igreja Congregacional da Barra da Tijuca. O auxiliar técnico influiu até na escolha dos seguranças da seleção. Um deles foi colocado no posto por ser evangélico.


Dentro de campo, a força dos religiosos é menor e as manifestações públicas também são. O grupo perdeu força com as saídas de Kaká e Felipe Mello, que faziam questão de sempre expressar a fé nas entrevistas coletivas.


No ano passado, atletas do Santos -incluindo Ganso, Robinho e Neymar, que estão na seleção- se recusaram a visitar um centro espírita. Argumentaram "motivos religiosos e outras coisas". Dias depois, pediram desculpas e fizeram uma visita ao local.



Fonte: Folha.com

Sem perdão não existe amanhã - Ed René Kivitz

Alguém já disse que a família é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.
Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, a incompreensão do amigo, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.

Atletas de Cristo lança edição da Bíblia em parceria com a SBB


A chegada da edição da Bíblia Sagrada "Atletas de Cristo" está sendo festejada com muito entusiasmo. Afinal, tem tudo a ver com o Brasil, um país em que 93% das pessoas estão envolvidas de alguma forma com o esporte, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A edição é em comemoração aos 30 anos da organização Atletas de Cristo, completados em 2010, e foi desenvolvida em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), para alcançar esportistas das mais diferentes modalidades.

O lançamento da obra será no dia 30 de junho, no Centro Cultural Presbiteriano de Pinheiros (Av. das Nações Unidas, 6.151), em São Paulo, a partir das 19h30, com a presença de atletas e exatletas que participaram da Bíblia com testemunhos.

“O Brasil vive a expectativa de sediar dois eventos esportivos de grande importância: a Copa do Mundo de futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. Estamos confiantes de que esta Bíblia terá um papel fundamental na disseminação da Palavra de Deus entre todos os que participam ou apreciam estas competições”, afirma o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erní Seibert. 

Corinthians, não!!!

Corpus Christi



23 de junho de 2011, quinta-feira, feriado nacional no Brasil. Dia de Corpus Christi. O que é isto? A tradução literal da expressão latina é "Corpo de Cristo". Refere-se a uma solenidade católica celebrada anualmente na primeira quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, para comemorar a eucaristia. A celebração do Corpus Christi acontece na igreja latina desde o século XIII. A primeira pessoa a pensar em uma festa especial para o sacramento eucarístico foi Santa Juliana (1193-1258), freira do convento agostiniano de Monte Cornillon, na Bélgica. Juliana compartilhou sua ideia com Robert de Thorete, então bispo de Liége, e com Jacques Pantaleón, que mais tarde seria o Papa Urbano IV. Como no regime católico de administração eclesiástica os bispos têm autoridade para ordenar a celebração de festas em suas dioceses, ele convocou um sínodo em 1246, e ordenou que a celebração acontecesse no ano seguinte. O bispo Robert morreu antes disto, mas a festa foi realizada assim mesmo. Em 1264 o Papa Urbano IV publicou a bula “Transiturus”, na qual ordenava a celebração da festa de Corpus Christi em todo o mundo (e não mais apenas na diocese de Liége). Aos poucos a festa passou a ser celebrada: Colônia (1306), Worms (1315), Strasburg (1316). Desde então, tem sido celebrada em todo o mundo católico .

A pergunta inevitável que surge é: se a festa se refere à instituição da eucaristia por Jesus na noite da quinta-feira que antecedeu sua crucificação (cf. Mt 26:17-30; Mc 14:17-26; Lc 22:7-20), por que é celebrada depois da Semana Santa? O argumento de Urbano IV na já citada “Transitorus” é que na Semana Santa os fiéis devem estar com suas mentes voltadas para a reflexão nos acontecimentos da Paixão propriamente, e por isso, podem acabar perdendo de vista a importância e o significado do evento da quinta-feira. Para evitar que tal acontecesse, a celebração da instituição da eucaristia por Jesus foi deslocada para um período posterior.

Coração de viciados em cocaína sofre danos sem mostrar sintomas

20/06/2011 - 19h31
O abuso da cocaína pode provocar danos no coração, como miocardite - que pode levar a um infarto -, muitas vezes sem que a pessoa apresente os sintomas, revela um estudo divulgado nesta segunda-feira pela publicação médica BMJ ("British Medical Journal").

Segundo os autores da pesquisa, as autópsias revelam que um em cada cinco viciados em cocaína tem miocardite --inflamação do miocárdio-- e acredita-se que um quarto dos infartos não mortais nas pessoas menores de 45 anos esteja associado ao consumo de cocaína.

Os especialistas revelam que a miocardite costuma provocar dores no peito e pode resultar em infartos mortais.

Os pesquisadores quiseram determinar se existiam provas tangíveis de danos ao coração entre os consumidores a longo prazo de cocaína que não tinham histórico de doenças coronárias, nem sintomas de problemas no coração.

Assim, fizeram um acompanhamento da saúde de 30 viciados na droga que a consumiam há anos e que tinham se internado em um centro de reabilitação.

Sem apelo eleitoral, leis para gays patinam no Congresso

Veja reportagem especial sobre a maneira que o Congresso Nacional encara os direitos dos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais). A repórter Daniela Paixão conversou com quem defende e com quem critica a questão.

Menina de 11 anos levanta US$ 200 mil para Golfo do México vendendo desenhos

BBC Brasil - 20/06/2011 - 06h53
Uma menina de 11 anos conseguiu levantar US$ 200 mil (R$ 320 mil) em um ano com a venda de seus desenhos e pinturas de aves para os esforços de recuperação do Golfo do México após o vazamento de petróleo na região, em 2010, considerado o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Menina vende desenhos para ajudar Golfo do México


Foto 5 de 7 - A resposta foi muito maior do que a menina esperava, com mais de 30 mil pessoas "curtindo" a página de Olivia no Facebook Olivia Bouler


Olivia Bouler, do Estado de Nova York, escreveu para a ONG de preservação ambiental Audubon Society perguntando se podia ajudar.

"Como todos vocês sabem, o vazamento de petróleo no Golfo é devastador", escreveu ela.

"Eu sou uma boa desenhista e estava pensando se conseguiria vender algumas pinturas de pássaros e doar o lucro para a sua organização."
A carta foi enviada com um desenho de um Cardeal Vermelho, um pássaro que pode ser visto perto de onde a menina mora.

Olivia, que quer ser ornitologista (bióloga especializada em aves), diz que começou a ser interessar pelos pássaros da costa do Golfo após observá-los durante férias com parentes que moram nos Estados de Louisiana e Alabama.

Ela sabia que aves como o pelicano sofreriam muito durante o período de aninhamento após o vazamento, então decidiu fazer algo.

A resposta foi muito maior do que a menina esperava, com mais de 30 mil pessoas "curtindo" a página de Olivia no Facebook.

Após enviar desenhos a todos que fizessem doações pela causa, Olivia publicou um livro sobre pássaros (Olivia's Bird: Saving the Gulf) ilustrado com seus desenhos e pinturas. Parte dos lucros será doada para a Audubon Society.

Pontes ou Paredes? - Robert Schuller


Há duas espécies de pessoas no mundo. Há os que constroem paredes e há os que constroem pontes. Robert Frost disse:

“Antes de construir paredes é preciso verificar bem o que é que se está encerrando dentro dessas paredes, ou deixando fora delas.”

Esse é um bom aviso para os construtores de paredes, porque, em sua defensiva e hostilidade, costumam afugentar de si os outros.

Os construtores de pontes são os que esperam o melhor das pessoas. Esperam dos outros sempre o bem, e estão prontos a acreditar no melhor, mesmo nas piores situações. Cons­troem pontes porque aprenderam a linguagem do amor.

O que você constrói – pontes ou paredes? Você está alimentando ressentimentos? Quantos temores, ansiedades, preocupações, você está sofrendo só porque não se dispõe a perdoar alguém que o feriu profundamente? Quantos dias ensolarados se tornam cinzentos, porque sua mente enraivecida agita-se e luta, em choques imaginários com o adversário – seu ex-marido, sua ex-esposa, um parente, um freguês, um cliente ou um funcionário?

Você está sofrendo de úlceras, artrite, pressão alta ou problemas cardíacos, simplesmente porque não se dispõe a perdoar? Quantas pessoas estão criando rugas – que se tornarão marcas permanentes – evidências do fato de que passaram a maior parte de sua vida com pensamentos de ira, até que as rugas lhes marcaram indelevelmente o semblante? E quantos amigos já deixaram de falar-lhe por você ter angariado a reputação de enjoado, resmungão e choramingas, pois o ressentimento diário que penetrou em você ali se fixou e o contaminou por inteiro?

A solução é aprender a linguagem do amor, linguagem que começa com estas palavras de 1 Coríntios 13, o grande capítulo do amor: “O amor não se ressente do mal” (v. 5). No nordeste dos Estados Unidos, quando grandes, macios e fofos flocos de neve começam a cair, é o inverno que está chegando. Nascido e criado na região noroeste de Iowa, lembro-me bem da primeira neve do ano. Era um espetáculo maravilhoso! Mas o de que não gostávamos era das nevascas, porque as nevascas vinham com ventos impetuosos de 80 a 100 quilômetros por hora, chegando, algumas vezes, a fechar as estradas com intransponíveis montões de neve. Chegava mesmo a ser impossível ir a um armazém para comprar alimentos. A situação ficava muito séria. Uma vantagem para mim era que eu não teria de ir à escola. Ainda me lembro de como ficava olhando, da nossa fazenda, um quilômetro estrada abaixo, vendo o removedor de neve cortando os montões de neve, picando, repicando e atirando na vala um enorme jorro de neve. Depois que a máquina terminava o serviço, a estrada estava de novo aberta, e podíamos sair em busca de alimento. E eu podia voltar à escola.

Os ressentimentos são como montões de neve, e o perdão é o removedor. Aos olhos do incrédulo, o perdão é apenas uma questão de acerto passivo. Mas, no contexto cristão, não é assim de maneira alguma. No contexto cristão, o perdão é o removedor de neve. Implica reabrir a estrada e remover as barreiras, de modo que possamos novamente comunicar-nos e ouvir o que as pessoas estão tentando dizer. Dialogamos e trocamos ideias; podemos nos mover de um lado para outro. Seja entre mim e Deus ou entre mim e outra pessoa, o perdão é o removedor da neve, e não apenas um apagador de quadro-negro.

Em apenas um dia, pode brotar em nossa vida um montão de ressentimentos. E a única maneira de fazer a alegria voltar ao nosso rosto é buscar um amor irresistível, que possa remover os ressentimentos e encher-nos de perdão. “Eu lhe perdoo”, é uma linguagem do amor.

Mas, para que possamos vencer os ressentimentos, para que possamos nos submeter ao espírito de perdão, procuremos compreender alguns dos obstáculos existentes:


Obstáculo n.° 1: Um extremado senso de justiça
Eu mesmo tenho tido problemas nesse ponto. Possuo um forte senso de justiça. Preciso estar sempre lembrando a mim mesmo o que diz a Palavra de Deus: “A mim me pertence a vingança”, diz o Senhor (Dt 32.35).

A história de José tem sido uma bênção para mim. Ele foi vendido pelos irmãos, como escravo, para o Egito. Pretendiam desfazer-se dele e afastá-lo de suas vidas; no entanto, ele se tornou governador. Pretendiam matá-lo; e, em vez disso, pela providência de Deus, o que conseguiram foi coroá-lo. Como o próprio José disse: “Vós tivestes em vista o mal, Deus, porém, teve em vista o bem”. Deixemos que a justiça seja administrada pelo Senhor. Ele sabe cuidar das pessoas.

Houve um homem que, vítima de injustiça, disse ao pastor:
– Mas ficar zangado não é para mim uma atitude de homem? –
De fato. Mas perdoar é uma atitude de Cristo, respondeu o pastor.

Obstáculo n.° 2: Transformar um montículo de terra numa montanha
Nós temos a tendência de enfatizar as pequenas coisas negativas que nos incomodam, e de esquecer todas as qualidades positivas. A pessoa que nos feriu, seja ela quem for, possui muitas qualidades apreciáveis, mas, dadas as circunstâncias, não conseguimos vê-las.
Certa vez, para ilustrar esse fato, numa aula em que eu estava falando acerca do pensamento da possibilidade, prendi uma folha de papel no quadro. Com uma caneta-pincel, tracei um pequeno X bem no centro da folha. Depois, fiz um círculo pequenino com um tracinho dentro. Pedi aos alunos da classe que chegassem ali e me dissessem o que estavam vendo. Uma pessoa disse que via uma linha; uma outra, um círculo; outros disseram um X. Todos opinaram e, quando não faltava mais ninguém para responder, eu disse:

“Nenhum de vocês disse: ‘Vejo uma folha de papel’.”
A folha de papel branco era muito maior do que o que eu rabiscara nela; mas todos viram apenas as pequenas marcas pretas. Ninguém viu a enorme extensão branca.
Por natureza, temos a tendência de pensar negativamente. Vemos o erro e não vemos o bem. Detemo-nos num pequeno detalhe e nos apegamos a ele. Isso se transforma num obstáculo.

É como um artista que estava ensinando seus discípulos a pintar. Levou-os para fora para que pintassem o pôr-do-sol. Todos armaram seus cavaletes e começaram a pintar. Justamente quando o sol estava atingindo o ponto máximo do seu glorioso colorido, o instrutor notou que um estudante estava todo absorto desenhando umas tabuinhas que cobriam um celeiro no primeiro plano daquela cena pastoral. Disse-lhe o professor:
“Olhe, se você ficar muito tempo desenhando as tabuinhas, vai acabar perdendo o pôr-do-sol.”

Não se deixe prender demais aos detalhes da vida, a ponto de perder os maiores e mais belos quadros.


Extraído do livro Descubra o Amor, que faz parte da Série Descoberta, escrita por Robert Schuller e publicada pela Editora Betânia.

Como orar pela igreja perseguida?

Para nós, que vivemos em contexto de “não-perseguição”, não é muito fácil interceder de forma correta pelos cristãos perseguidos. A realidade parece ser tão distante da nossa e nem mesmo sabemos qual é exatamente o pedido de oração deles.

Antes, eu orava com extrema compaixão, com pena mesmo, e pedindo a Deus que os livrasse de tanto sofrimento e perseguição. Hoje, depois de conhecer alguns cristãos perseguidos, mudei meu jeito de interceder. Compartilho aqui alguns pontos que tenho aprendido:

1. Devemos interceder pelos cristãos perseguidos não como se eles fossem “coitadinhos”, mas como pessoas dignas, que se sentem honradas por participar dos sofrimentos de Cristo. Há muitas passagens bíblicas que mostram isso. Vejamos o trecho da Primeira Carta de Pedro, escrita em contexto de intensa perseguição ao evangelho (1 Pedro 4.12-16)1:

Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês. Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso, ou como quem se intromete em negócios alheios. Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome.

Juiz anula contrato de união estável entre homossexuais



Em maio, STF reconheceu efeitos da união civil para casais gays. 

Para juiz Jeronymo Villas Boas, Supremo ‘mudou a Constituição’. 


Leo Mendes e Odílio Torres ao assinar escritura pública atestando união estável, em Goiânia (Foto: Diomício Gomes/ O Popular/AE) (Foto: Diomício Gomes/ O Popular/AE))Leo Mendes e Odílio Torres ao assinar escritura
pública atestando união estável, em Goiânia
(Foto: Diomício Gomes/ O Popular/AE)
O juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou nesta sexta-feira (18), de ofício, a anulação do primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar. “Na minha compreensão, o Supremo mudou a Constituição. Apenas o Congresso tem competência para isso. O Brasil reconhece como núcleo familiar homem e mulher”, afirmou ao G1. O magistrado analisou o caso de ofício por entender que se trata de assunto de ordem pública.
Além de decidir pela perda da validade do documento, Villas Boas determinou a todos os cartórios de Goiânia que se abstenham de realizar qualquer contrato de união entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o magistrado, os cartórios só podem providenciar a escritura se houver decisão judicial que reconheça expressamente o relacionamento do casal.
O contrato anulado pelo juiz é o que atesta a união estável entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, celebrado no dia 9 de maio. O G1 deixou recado no celular de Mendes e aguarda retorno.
Na decisão, Villas Boas argumentou que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.”
O magistrado afirmou ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações."
“A idéia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo ], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”, disse o juiz na decisão.
Em entrevista por telefone, Villas Boas afirmou que a decisão do Supremo está fora do “contexto social” brasileiro. De acordo com ele, o país ainda não vê com "naturalidade" a união homoafetiva.
“O Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”, afirmou.

O crescimento das Assembleias de Deus no Brasil e suas razões



Neste sábado, 18 de junho, a maior denominação evangélica no Brasil – a Assembleia de Deus – completa cem anos de existência. Sem dúvida, um número histórico, brindado por sua impressionante trajetória nos quatro cantos do nosso chão.

Como entender essa caminhada? Ultimato antecipa aqui, com exclusividade, um dos seus artigos de capa da próxima edição (julho-agosto), que traz algumas razões para esta intrigante trajetória.
O crescimento assombroso das Assembleias de Deus no Brasil e suas razõesPor Élben César

As Assembleias de Deus crescem por causa da importância dada à pessoa e à obra do Espírito Santo
. Seus membros levam a sério o revestimento com o poder sobrenatural do Espírito para testemunhar e realizar o trabalho do Senhor, como Jesus mesmo ordenou (Lc 24.49; At 1.4-5). “O Espírito Santo é a razão do avanço da igreja”, lembrou José Wellington Bezerra da Costa, na abertura da Convenção Geral de janeiro de 2003, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, AL. Porém, pode acontecer, às vezes, de os assembleianos se lembrarem mais do batismo do que da plenitude do Espírito, mais do poder do que do fruto do Espírito.

As Assembleias de Deus crescem por causa do seu ardor evangelístico. A evangelização faz parte da cultura assembleiana. Na Convenção Geral de 1981, realizada no Estádio Felippe Drummond (conhecido como “Mineirinho”), em Belo Horizonte, MG, o missionário Bernhard Johnson declarou que as maiores necessidades das Assembleias de Deus no Brasil são “preservar a agressividade evangelística que as tem caracterizado e preservar a doutrina”. O mesmo disse Alcebíades Pereira Vasconcelos, de Manaus, AM: “Mais do que nunca, a Assembleia de Deus precisa arrepender-se e, ajoelhada, confessar a Deus o seu pecado de omissão evangelística”. Na mesma oportunidade, o missionário John Peter Kolenda lembrou que o alvo de qualquer despertamento religioso é a evangelização e aproveitou para dar uma alfinetada: “Quando estamos preocupados com a evangelização, não se oferecem tantas oportunidades para a contenda”.

As Assembleias de Deus crescem por causa da oração. Para ganhar 50 milhões de almas para Cristo, preparar 100 mil novos obreiros e estabelecer 50 mil novas igrejas na chamada “década da colheita”, foi necessário “levantar um exército de 3 milhões de intercessores”, conforme foi dito na Convenção de 1990. A prática da oração é outro ponto forte entre os assembleianos. Em 1943, houve um forte apelo para as igrejas começarem a orar todos os dias, pela manhã, das 4 às 5 horas, das 5 às 6 horas, em favor de um avivamento no país. Nesse mesmo ano lançou-se o Círculo de Oração, uma reunião de oração semanal que começava de manhã e durava até às 16 horas. Depois de algumas décadas, o Círculo de Oração passou a ser uma atividade mais desenvolvida pelas mulheres, em um dia útil da semana, à tarde.

As Assembleias de Deus crescem por causa da simplicidade. Elas começaram com missionários pobres (imigrantes suecos nos Estados Unidos) e se infiltraram nas camadas mais desfavorecidas do país. Seus obreiros sabem falar a linguagem dos pobres e oferecem não só salvação para a alma, mas também esperança de cura para o corpo. Chamam a atenção para o sobrenatural (o fenômeno de línguas estranhas, a expulsão de demônios, o dom de profecia e os possíveis milagres de cura). As classes sociais que eles atingem têm menos resistência ao evangelho, menos satisfações a dar, menos distrações para tomar o tempo da religião. Além de tudo, elas acreditam fervorosamente na existência de Deus e enxergam com mais facilidade suas próprias carências pessoais e familiares, sociais e afetivas. Pelo menos era assim até pouco tempo. O país deve às Assembleias de Deus e a várias outras igrejas evangélicas a diminuição do analfabetismo e a recuperação de marginais.


Fonte: Ultimato