Gentileza entra em extinção e motiva livro sobre como driblar grosserias


A gentileza entrou em extinção, decreta o livro "Pessoas Gentis são Mais Felizes". O mundo está cada vez mais bárbaro e selvagem. Sob o reino do individualismo, ninguém faz mais esforços para respeitar os outros. Sobram patadas, indelicadezas e grosserias em praça pública. Mas dá para viver sem o mínimo de civilidade?
Autor de "Pessoas Gentis são Mais Felizes", Pier Massimo Forni é professor de literatura na universidade norte-americana de Johns Hopkins. Ele estuda as relações entre bons modos, ética e qualidade de vida. Para o especialista, é possível defender-se sem precisar atacar ou desrespeitar quem comete ofensas.
A obra lista diversas situações que viram alvo da falta de educação, em lugares como restaurantes, ambiente de trabalho, transporte público ou contatos entre amigos e relacionamentos virtuais. Para quebrar o ciclo de intolerância, o autor recomenda a polidez e a boa educação como respostas aos trogloditas de plantão.
Sobre o mercado de trabalho, o professor da Johns Hopkins teoriza que a competição agressiva e a pressa são componentes que ajudam a explicar a ausência da gentileza nas interações profissionais.
O autor compõe um guia útil para quem se cansou de ser saco de pancadas, buscando um ponto final para questões aflitivas: como agir quando a sogra o (a) critica em público? Ou quando um colega tenta levar crédito sobre o trabalho que você e sua equipe realizaram? O que fazer quando um dos participantes gera problemas em um debate? Qual é a melhor forma de reagir a ofensas desnecessárias e banais, como insultos no trânsito?
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