
Ela infiltrou-se em uma fazenda de fabricação de tijolos. Fez relatos secretos do que viveu ali, conseguiu fugir, apresentar tudo à policia que, claro, sabe dessas realidades. Para a surpresa de todos, a justiça acolheu suas denúncias e prendeu o dono da fazenda, condenando-o a cinco anos de prisão, algo inédito na região e que tem produzido um efeito em cadeia muito positivo.
Um dado especial foi a história de um dos escravos dessa fazenda, sr. Ramen, terceira geração de escravos da família. Pravitha percebia que Ramen era especialmente humilhado pelo dono da fazenda e aproximou-se dele. Falou que existia uma pessoa que nos libertava de toda a escravidão e seu nome era Jesus Cristo. Contou a ele a história de Jesus, ao que ouviu: “Quero ser liberto por Jesus Cristo”. O dono da fazenda percebeu que Ramen estava diferente e intensificou as situações de humilhação. Parte de um vídeo gravado secretamente, mostra um dos momentos de intimidação e ameaças feitas a Ramen: “Ele nunca sairá daqui, nunca. Nasceu aqui e aqui ficará para sempre. É meu e não pode pagar pelo preço de sair daqui, nem com todo o seu trabalho”. O vídeo terminava com uma longa gargalhada do dono da fazenda.
Será que hoje, preso e condenado, ele daria a mesma risada do vídeo? Tudo isso aconteceu porque Pravitha se rebelou contra o que viu. Santa rebeldia a rebeldia de Cristo!
• Fabrício Cunha, casado, pai de três filhos, é pastor de jovens na Igreja Batista de Água Branca (SP), mestrando em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo, e também está envolvido com o Fórum Jovem de Missão Integral, com a Fraternidade Teológica Latino Americana, com o Usina 21, com a JUMOC, com o comitê de Lausanne e com a formação de uma Aliança Evangélica no Brasil.www.fabriciocunha.com.br
Fonte: Ultimato
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