
Para a minha surpresa, com humildade os organizadores se explicaram, buscaram diálogo, se desculparam, chamaram todos à oração. Na intenção de viabilizar não um evento mas um estopim para um novo ímpeto do movimento mundial evangélico, Lausanne III, o “Primeiro Mundo”, fez o que pôde para acomodar os demais. Sua miopia regional foi assumida com penitência e graça. Houve também uma operação da graça de Deus no meu íntimo, que despertou a missão clara, urgente e imediata de relevar, reconciliar e buscar caminhos para vivenciar o espírito cristão já naquele lugar – embora sabendo que o evento, em si, tinha um horizonte curto. Podia, é claro, apenas aguentar firme, pois logo estaria de volta ao meu reduto e “em segurança”.
O exercício da angústia me inspirou novas resoluções: ser mais conciliador, redobrar meus esforços no discipulado e vislumbrar uma missão mais madura e socialmente consequente. Não serei o mesmo homem que partiu duas semanas antes para a África e que foi surpreendido ao encontrar, em Cristo, o mundo.
Walter McAlister, bispo Primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida.
Fonte: Ultimato
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