4/5/2010 - 06h30 | |||||||
A Portas Abertas confirmou a morte de Senait Oqbazgi Habta, 28 anos, na noite da última sexta-feira, no Centro de Treinamento Militar perto da fronteira eritreia com o Sudão. Ela é 13ª cristã a morrer por sofrer maus tratos e longo período na prisão desde que o regime repressivo do presidente da Eritreia Isaias Afewerki proibiu todas as atividades e cultos religiosos que não sejam das igrejas aprovadas pelo governo: ortodoxa, católica, evangélica luterana e da religião muçulmana. Senait foi presa em 2008 por frequentar um grupo de estudo bíblico na universidade em Mai-Nefhi. Juntamente com outros 15 estudantes, ela foi levada para o Centro de Treinamento Militar Sawa e submetida a punições pesadas. Enfrentando circunstâncias terríveis, ela e seus colegas foram aprisionados em contêineres de metal, onde suportaram o calor durante o dia, e o frio extremo durante a noite. Eles não saíram ao ar livre, ou para receber cuidados médicos ou de higiene. De acordo com fonts locais, os oficiais do Centro ofereceram a liberdade e cuidados médicos para Senait, contanto que ela negasse a Cristo, mas ela se recusou. Quando os oficiais finalmente permitiram que Senait fosse para o Centro Médico Sawa no mês passado, mas era tarde demais. Devido à doença e fraqueza, ela faleceu logo após a transferência. Senait era “uma filha preciosa de Deus”, afirmam os cristãos que a conheciam. Ela era solteira, e nada se sabe sobre sua família. Tradução: Missão Portas Abertas
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