A análise, publicada em 6 de julho do jornal "Neurology", acompanhou 949 participantes no famoso Framingham Heart Study ao longe de, em média, 8 anos e meio, alguns até por 17 anos.
Nesse período, mais de 17% -165 participantes desenvolveram demência. Porém, entre os que tinham depressão quando o estudo foi iniciado, o índice foi muito maior: quase 22%.
Ajustando por diferenças entre os grupos, os pesquisadores descobriram que a depressão elevava o risco de demência em 72%. Quando mais grave a depressão, maior o risco de demência no futuro.
A principal autora do estudo, Jane Saczynski, professora assistente da University of Massachusetts Medical School, em Worcester, sugeriu que as mudanças vasculares no cérebro associadas à depressão também podem levar à demência. Considerando o longo intervalo do estudo, ela disse, "fica muito claro que a depressão é um fator de risco para a demência, em vez de consequência da doença."
RONI CARYN RABIN
DO "THE NEW YORK TIMES"
Fonte: Folha.com - Equilíbrio e Saúde
Postar um comentário