Muita gente acredita que estar contratado é garantia de permanência no emprego. Conheça alguns dos piores pecados que se pode cometer no ambiente profissional.
Você presta atenção no seu comportamento no trabalho?
“Um dos meus maiores erros é o horário” – Natalino Borren, jornalista.
“Às vezes eu fico muito tenso, fico meio nervoso quando eu vou fazer alguma coisa que precisa de imediato” – Cleiton Robert, estagiário de contabilidade.
“A gente fala palavrão, deixa escapar às vezes” – Gabriel Correa, designer.
Esse tipo de atitude pode travar sua carreira. Um dos principais erros é a falta de postura, achar que no trabalho você está em casa, à vontade. Como por exemplo, entrar nos ambientes sem ser convidado, fazer piadas o tempo todo, mostrar uma intimidade que não existe.
Este tipo de funcionário é comum nas empresas. São os famosos folgados, inconvenientes. O folgado também costuma abusar do telefone e do computador da empresa para assuntos pessoais.
E usar roupas como se estivesse na praia ou na academia? No “casual day” até pode colocar uma calça jeans, uma camisa. O que não pode é colocar a mini-saia super curta.
Hábitos de higiene. Cuidado com o mau hálito! “Você meio que oferece uma balinha propositalmente. É preciso dar um jeitinho”, conta Francisco Chaves, estagiário.
Um dos piores comportamentos, na opinião de quem contrata, é o mau humor. “Competência básica é ter bom humor no trabalho”, explica a consultora de RH, Renata Balduzzi.
Excesso de nervosismo e ansiedade também compromete a imagem. “É preciso desestressar, não pode passar isso para todo mundo. Se você está fazendo aquilo que gosta, vai fazer bem feito”, completa a consultora.
A consultora lembra que as empresas avaliam a capacidade técnica na hora de contratar, mas é o comportamento que vai definir o tempo no emprego. “É importante que a gente possa atentar bastante essas questões comportamentais que façam as outras pessoas que trabalham com você te enxergarem de uma maneira positiva, pró-ativa, agradável e perceberem em você uma atitude para frente.”
Briga no trabalho
Há dois meses, Wanderson Jesus Rodrigues perdeu o emprego por causa de uma briga no trabalho. Ele chegou a jogar um objeto num colega da empresa. “O que me levou a fazer isso foi o ciúme, uma atitude de um colega de trabalho que eu não gostei. Minha namorada trabalhava no mesmo local e eu acabei perdendo minha cabeça e sendo demitido por justa causa”, conta ele.
Desempregado, ele aprendeu uma lição. “A lição que fica é que devemos pensar antes de agir, independente da situação. Nada que uma boa conversa não possa resolver as coisas.”
Ele diz estar preparado para o próximo emprego. “Vou saber resolver a situação e lidar melhor com ela”, conclui Wanderson.
Fonte: Globo.com - Jornal Hoje
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