Oficina de casamento



Foi o nome que nos veio para um pequeno grupo de casais noutro dia. Foi o primeiro de muitos se Deus permitir. Comparamos o casamento a uma viagem de carruagem pois temos uma visão romântica de carruagem, de viagem e de casamento. Mas veja a História que encontrei sobre
Viagem de carruagem:
A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da carruagem. O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de um lado para o outro, enquanto a passageira acalmava o menininho chorão. Quando a carruagem ficou pronta, os cocheiros apressaram-se. O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo feliz, fazia ranger com seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria para o passageiro magro Mas, de repente, os cavalos tropeçaram, os bancos inclinaram-se, as portas se abriram e os cavalos se assustaram, obrigando a carruagem a parar para consertar as molas do assento e a roda que havia se soltado novamente da carruagem.
A consideração principal daquela noite era: "Por que mesmo que nos casamos?"
Para falar de nossas frustrações e rever o propósito de Deus para o casamento. Descobrimos logo de cara que o divórcio precisa ser considerado como algo importante no processo. A princípio a igreja evangélica suportou o divórcio como uma exceção. Um caso a parte. Hoje ele é quase a regra e por isso precisamos pensar nele e considerá-lo como parte de nossa relação.
Inegavelmente o casamento só funciona depois de alguns divórcios:

1 - TEMOS QUE NOS DIVORCIAR DE NOSSA FANTASIA DE CASAMENTO
a.       – Como era a carruagem na sua fantasia?
b.      – Rodas soltavam? Meninos choravam? O passageiro era magro?

2 - TEMOS QUE NOS DIVORCIAR DA TENTATIVA DE TRANSFORMAR O OUTRO.
a.       – Deus não muda o outro para você, mas para Ele mesmo e para que este outro vá para o céu. É importante saber que Ele muda a nós também.
b.      – Não tente transformar o cocheiro em passageiro magro pois ele pode virar um cavalo, nem a passageira em uma criança chorona. 

3 - TEMOS QUE NOS DIVORCIAR DE NOSSA INFÂNCIA.
    Tantos traumas, tantas meninices, tantos medos. Tanta coisa boa que ficou para traz. Tanta coisa ruim ficou para traz. Ficaram para traz! Deixe-os lá, os medos e os prêmios. As desconfianças e as medalhas.

Depois pensamos na visão e propósito de Deus para o casamento a partir de dois textos muito ricos. 
  1. “CADA UM DE NÓS DEVE AGRADAR AO SEU PRÓXIMO PARA O BEM DELE, A FIM DE EDIFICÁ-LO.” Rm. 15.2 (NVI)
 AGRADAR AO PROXIMO – PARA O BEM DELE – EDIFICA-LO, são ordens que não vão ser cumpridas por uma pessoa insegura nem egoísta. O amor tem que ser exercido neste processo.
E vimos depois o texto de Paulo em um “curso de noivos” antes de entrar efetivamente falando sobre casamento no capítulo 5 de efésios. No capítulo anterior do verso 25-32 até o 5.1-2 ele cita alguns outros propósitos de Deus necessários para estarmos juntos e suportarmos os três divórcios que citamos anteriormente para não entrar na regra do presente século de se divorciar do parceiro/a que escolheu na sua mocidade e prometeu estar com ele até que a morte os separe:
2.      FALAR A VERDADE - APAZIGUAR A IRA - TRABALHAR - REPARTIR – FALAR PARA EDIFICAÇÃO - CONCEDER GRAÇA – LIVRAR-NOS DA AMARGURA, INDIGNAÇÃO, IRA, GRITARIA, CALUNIA E MALDADE – SERMOS BONDOSOS, COMPASSIVOS - PERDOAR, IMITAR A CRISTO - VIVER EM AMOR - SE ENTREGAR!
Te convido a ir para uma oficina com Deus de vez em quando para afinar-se com estes propósitos dEle. Se nunca se divorciou, comece com aqueles três itens citados. Se já se divorciou, sabe do preço que se paga, precisa se divorciar de novo, pelo menos três vezes como relacionamos. Ele continua odiando o divórcio mas nunca desistiu da idéia de família. Ele deseja que cada casal descubra que “Ainda dá prá ser feliz!”
Cleydemir de Oliveira 
Psicólogo clínico, pastor em Ipatinga, MG, membro de Eirene do Brasil e do CPPC – Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos.

0 Responses