Como evitar as armadilhas que acabam com o casamento

Homens e mulheres se casam com o desejo de ficar mais disponíveis um para o outro. É o sonho de estar sempre juntos, contar com um ombro amigo nas horas ruins e desfrutar de sexo todos os dias. Ledo engano. “Quando passa a viver sob o mesmo teto, o casal tende a esquecer essa prometida disponibilidade”, afirma Adriana Costalunga, autora do recém-lançado “Amor & Tesão” (Matrix Editora). E isso acontece por inúmeros motivos – desde a falta de tempo, passando pela chegada dos filhos, até problemas financeiros.
Quem descumpriu o trato primeiro? Isso é algo que provavelmente jamais descobriremos. “Talvez este seja um dos maiores pecados cometidos no casamento: um se torna indisponível para o outro na maior parte do tempo”, analisa Costalunga, publicitária, pós-graduada em marketing e cronista de jornais sobre relacionamento humano.
“Muitas mulheres não trocam o diálogo neurótico dos personagens da novela para ouvir a fofoca que o marido tem a lhe contar sobre o Ademir da contabilidade. E muitos maridos sequer se dignam a fazer algum comentário sobre a nova cor de cabelo de suas esposas”, exemplifica. E acontece o inevitável: o casal perde o gosto pela convivência.
O livro de Costalunga alerta para os comportamentos e atitudes que acabam com o amor e o desejo no casamento. Afinal, ninguém quer que aquele ou aquela que um dia foi a constelação do seu universo se transforme em um ET. Clique aqui e conheça algumas armadilhas a serem evitadas.
Falar com as paredes
A tendência é afastar-se das pessoas que nunca se mostram inclinadas a nos atender. E numa união que envolve amor, essa situação é mais delicada, pois o casal se magoa mais facilmente. Para que tudo funcione no casamento, marido e mulher precisam atender solicitações mútuas. Parece difícil e é. Mas é preciso praticar regularmente, sem encarar como um sacrifício. Assim, acaba-se considerando a tarefa fácil de realizar.



Discutir na frente dos outros
Ciúme, agressividade, vícios, opiniões embasadas em preconceitos e falta de educação prejudicam a imagem dos cônjuges diante das pessoas de tal forma que eles acabam vetados de participar de uma rede de amizades. Afinal, quem não gosta de barraco se afasta ou nem se aproxima. Isso coloca o casal numa posição de desprestígio contínuo, o que acaba afetando a qualidade de vida conjugal, uma vez que precisamos nos sentir aceitos dentro e fora de casa.



TV no quarto
"Eles não devem ter TV em casa..." Esse comentário é frequente diante de um casal rodeado de filhos. E pode ser verdadeiro, sim. Se em um ponto da casa o aparelho já compromete a qualidade do relacionamento dos cônjuges, no quarto é um desastre, já que a tentação de ver aquele capítulo do seriado acaba ganhando. O quarto do casal precisa ser acolhedor, tranquilo e organizado. Nada de berço (só no período imprescindível), fotos dos pais, avós, filhos e santos. 



Brincadeira inofensiva?
"Ei, querida. Tem uma mulher aqui na novela com um bumbum maior que o seu." Comentários sobre nariz, barriga e outras parte do corpo podem soar inofensivos para quem os faz, mas não agradam que os recebe. Homem e mulher precisam se sentir aceitos reciprocamente para se relacionar com leveza e segurança. Assim, na "hora H" eles não se sentem inferiorizados e reprimidos com sua aparência. 



Chegam os filhos
A maior parte dos casais reconhece que o status de marido e mulher desaparece na hora de sair para passear com os filhos: "Para de jogar água no moço, Pedrinho" ou "Pode ir almoçar! Eu tomo conta das crianças!". É essencial, portanto, que o casal se desapegue sempre que possível dos papéis de pai e mãe e procurem se comportar como duas pessoas que se sentem atraídas. A proposta é que saiam sozinhos às vezes, busquem um lugar gostoso para conversar e voltar a namorar.





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ROSANA FERREIRA
Editora-assistente de UOL Estilo Comportamento
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