Os cristãos mais sensíveis costumam orar depois de terem cometido algum pecado. São orações molhadas de lágrimas verdadeiras, o choro da tristeza provocada pelo arrependimento. Logo após o canto do galo naquela madrugada sombria, Pedro saiu da casa de Caifás “e chorou amargamente” (Mt 25.75).
Porém o pecador não vive só de orações de confissões de pecado. Outras orações são necessárias. Ele precisa suplicar em alto e bom som que Deus suspenda o castigo ou o sofrimento provocado pelo pecado.
O exemplo mais dramático talvez seja aquela oração de Moisés, feita em Taberá, logo após a reclamação do povo contra o Senhor, que lhes dava todos os dias tudo que era necessário (água, maná, sombra, luz, orientação e proteção). O incidente está registrado no Pentateuco:
“Quando o Senhor ouviu as suas reclamações, ficou irado e fez cair fogo em cima deles. O fogo queimou no meio deles e destruiu uma ponta do acampamento. Então o povo gritou, pedindo socorro a Moisés; Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou” (Nm 11.1-2, NTLH).
No capítulo seguinte há outro exemplo de orações posteriores ao pecado. Arão e Miriã criticaram Moisés, o irmão mais novo, por ter se casado com uma mulher da Etiópia, e também porque tinham inveja dele. Parece que o pivô do pecado era mais Miriã do que Arão. Como consequência desse “momento de loucura”, Miriã, que havia tomado conta do cestinho com o irmão recém-nascido colocado no rio Nilo, “foi atacada por uma terrível doença de pele e ficou branca como a neve”. Então, Arão pediu a Moisés que orasse em favor da cura de Miriã, o que de fato aconteceu (Nm 13.9-16).
Esse tipo de oração é lícito e nada impede que seja feito, porque a misericórdia de Deus dura para sempre. Porém Deus não se obriga a suspender o sofrimento pós-pecado. No caso de Davi, o mavioso salmista de Israel passou uma semana inteira deitado no chão orando pelo bebê fruto do seu adultério com Bate-Seba, e a oração não foi atendida.
Caso muito triste é o de Caim. Depois de assassinar seu irmão Abel, Caim não reconheceu seu pecado, não o confessou nem suplicou que Deus o livrasse do pesado castigo que o Senhor lhe infligiu. Ele preferiu andar pelo mundo sempre fugindo e se escondendo da presença de Deus (Gn 4.13-16).
O povo de Deus precisa aprender a fazer as orações posteriores ao pecado. E os ministros da Palavra devem encorajá-lo a orar dessa maneira, em benefício do próprio rebanho.
Fonte: Revista Ultimato edição 318
www.ultimato.com.br
Porém o pecador não vive só de orações de confissões de pecado. Outras orações são necessárias. Ele precisa suplicar em alto e bom som que Deus suspenda o castigo ou o sofrimento provocado pelo pecado.
O exemplo mais dramático talvez seja aquela oração de Moisés, feita em Taberá, logo após a reclamação do povo contra o Senhor, que lhes dava todos os dias tudo que era necessário (água, maná, sombra, luz, orientação e proteção). O incidente está registrado no Pentateuco:
“Quando o Senhor ouviu as suas reclamações, ficou irado e fez cair fogo em cima deles. O fogo queimou no meio deles e destruiu uma ponta do acampamento. Então o povo gritou, pedindo socorro a Moisés; Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou” (Nm 11.1-2, NTLH).
No capítulo seguinte há outro exemplo de orações posteriores ao pecado. Arão e Miriã criticaram Moisés, o irmão mais novo, por ter se casado com uma mulher da Etiópia, e também porque tinham inveja dele. Parece que o pivô do pecado era mais Miriã do que Arão. Como consequência desse “momento de loucura”, Miriã, que havia tomado conta do cestinho com o irmão recém-nascido colocado no rio Nilo, “foi atacada por uma terrível doença de pele e ficou branca como a neve”. Então, Arão pediu a Moisés que orasse em favor da cura de Miriã, o que de fato aconteceu (Nm 13.9-16).
Esse tipo de oração é lícito e nada impede que seja feito, porque a misericórdia de Deus dura para sempre. Porém Deus não se obriga a suspender o sofrimento pós-pecado. No caso de Davi, o mavioso salmista de Israel passou uma semana inteira deitado no chão orando pelo bebê fruto do seu adultério com Bate-Seba, e a oração não foi atendida.
Caso muito triste é o de Caim. Depois de assassinar seu irmão Abel, Caim não reconheceu seu pecado, não o confessou nem suplicou que Deus o livrasse do pesado castigo que o Senhor lhe infligiu. Ele preferiu andar pelo mundo sempre fugindo e se escondendo da presença de Deus (Gn 4.13-16).
O povo de Deus precisa aprender a fazer as orações posteriores ao pecado. E os ministros da Palavra devem encorajá-lo a orar dessa maneira, em benefício do próprio rebanho.
Fonte: Revista Ultimato edição 318
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