8/17/2010 3:10:24 PM
Raivosos têm 40% mais chances de desenvolver
problemas cardíacos
O tipo de personalidade e a falta capacidade de controlar a raiva podem afetar a saúde do coração, diz um estudo do National Institute on Aging, em Baltimore, nos Estados Unidos, que foi publicado no Hypertension: Journal of the American Heart Association.
Os pesquisadores descobriram que pessoas muito nervosas, que têm constantes ataques de raiva e que são muito agressivas, mostram 40% mais chances de desenvolver problemas cardiovasculares, como infartos e derrames, quando comparadas com as pessoas mais calmas e fáceis de conviver.
Os pesquisadores entrevistaram 5600 pessoas que vivem na Itália, onde 58% eram mulheres. Os próprios participantes descreveram o seu comportamento através de um questionário montado pelos autores do estudo. Depois disso, exames foram feitos para verificar o comportamento das artérias e para medir pressão do sangue. Fatores de risco como colesterol alto, o hábito de fumar e diabetes não foram considerados nesse estudo.
Os resultados mostraram que pessoas mais agressivas, inclusive mulheres que têm o famoso "gênio difícil", possuem mais chances de ter problemas cardíacos devido ao maior estresse nas artérias causado pelo aumento de pressão que ocorre durante situações de briga, discussão e discordância.
As doenças cardiovasculares são uma das maiores preocupações dos médicos por atingir grande parte da população mundial. De acordo com a American Heart Association, 1,2 milhão de pessoas sofrem de infarto e 800 mil sofrem derrames a cada ano apenas nos Estados Unidos. Segundo os autores, este estudo é importante porque mostrou que a personalidade deve ser considerada um fator de risco relacionado com doenças cardiovasculares, o que pode facilitar a prevenção desses problemas pelos médicos.
Felicidade protege o coração
Um estudo canadense feito com mais de 1,5 mil pessoas mostra que a felicidade ajuda a blindar a saúde do coração. Os resultados mostraram que as pessoas mais alegres têm 22% menos chances de desenvolver um problema cardíaco num período de 10 anos em comparação às pessoas com sentimentos neutros. Mesmo quando pessoas felizes estavam em depressão, os efeitos positivos ao coração eram mantidos.
Os fatores associados à felicidade que protegem o coração, como hábitos mais saudáveis, predisposição genética e impactos psicológicos que reduzem os níveis de estresse.
Fonte: Minha vida
Postado por Juliana Simioni
Eu vi no: Guia-me
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